Soja conta com apetite da China e deixa mínimas de um mês para trás; entenda a subida
Os contratos futuros da soja seguem em alta nesta quinta-feira (10) em Chicago (CBOT), porque a China tem mostrado bastante apetite pela commodity e dando sustentação aos preços mais elevados.
Dessa maneira, a cotação da soja deixou para trás suas mínimas de um mês diante da melhora na demanda de exportação dos Estados Unidos para os chineses.
Os exportadores venderam 251.000 toneladas de soja dos EUA para a China, o maior comprador da oleaginosa, para entrega em 2023/24, conforme o Departamento de Agricultura do país (USDA).
“A demanda de exportação de novas safras tem sido muito melhor, o que ajuda”, disse à Reuters Matt Wiegand, corretor de commodities da FuturesOne.
Portanto, operadores ajustaram as posições antes da publicação pelo USDA de relatório mensal da safra previsto para sexta-feira. Em média, os analistas projetam que o documento cortará a previsão para a produção de soja e milho nos EUA.
A safra de milho ainda pode ser a segunda maior já registrada, com as condições climáticas se tornando mais favoráveis.
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Soja abandona mínimas de um mês
Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, saltava 11 centavos.
Assim, o grão chegou a valer US$ 13,19 por bushel, alta de 0,8% na CBOT.
Já o contrato de milho, com vencimento em dezembro, avançava 3,25 centavo, US$ 4,97 por bushel, ganho de 0,6%.
No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, caía 4,75 centavos, a US$ 6,66 por bushel, valorização de 0,7%.
*Com informações da Reuters