Soja arrisca alta em Chicago antes do USDA; entenda se preços dos grãos vão subir ou cair
Os contratos futuros da soja arriscavam alta nesta sexta-feira (11) em Chicago (CBOT), embora a maioria dos traders prefira a cautela antes da divulgação de relatório de colheita nos Estados Unidos, que deve mexer bastante com a direção dos preços das commodities agrícolas.
Conforme operadores de mercado, os traders estão diminuindo as apostas de queda do preço da soja em Chicago, antes mesmo das informações do USDA sobre a oferta e demanda dos grãos.
Por outro lado, os analistas também observaram que o mercado aproveita algumas compras de barganhas de soja e milho, enquanto as commodities agrícolas se recuperam de mínimas de várias semanas.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) disse ontem que as vendas de exportação de soja totalizaram 1,503 milhão de toneladas na semana encerrada em 3 de agosto. Analistas previam um total semanal entre 300 mil e 1,8 milhão de toneladas.
Dessa maneira, a China, maior compradora da soja no mundo, respondeu por 767,8 mil toneladas, refletindo uma recente série de negócios.
“Acho que a China vai continuar a ser um jogador consistente aqui no lado das exportações”, disse à Reuters Jason Britt, presidente da corretora Central States Commodities, com sede em Missouri. “Existem bons números de demanda por aí.”
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Soja embarca na especulação
Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, saltava 6,25 centavos.
Assim, o grão chegou a valer US$ 13,24 por bushel, alta de 0,5% na CBOT.
Então, o contrato de milho, com vencimento em dezembro, negociava sem variação, a US$ 4,96 por bushel.
No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, caía 2,75 centavos, a US$ 6,61 por bushel, queda de 0,4%.
*Com informações da Reuters