Por que os preços da soja não saem do lugar em Chicago no curto prazo?
Os contratos futuros de soja mais uma vez mal saíam do lugar nesta quinta-feira (27) em Chicago (CBOT), com pelo menos dois fatores segurando o ímpeto dos preços, conforme operadores de mercado.
Dessa maneira, a commodity oscila entre a estabilidade e leve alta no curto prazo devido à fraqueza do dólar no mundo, além de vendas de exportação de soja dos EUA para destinos desconhecidos, como mostra relatório do USDA.
Afinal, o real brasileiro também tem ganhado valor sobre a moeda dos EUA nos últimos meses, com cotação de R$ 4,72, o menor valor para o dólar em mais de um ano.
Por outro lado, os futuros do milho e do trigo seguem com negociações técnicas.
Ambos estão divididos entre melhora da safra em algumas regiões de Dakota do Norte (EUA) e a continuação do rali do Mar Negro.
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Soja em compasso de espera
Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, subia 4,75 centavo.
Assim, o grão chegou a valer US$ 14,24 por bushel, ligeira alta de 0,3% na CBOT.
Já o contrato de milho, com vencimento em dezembro, ganhava 0,5 centavo, US$ 5,48 por bushel, avanço de 0,1%.
No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, saltava 5,75 centavos, a US$ 7,25 por bushel, valorização de 0,7%.