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EUA plantaram muito milho e demanda não existe; entenda preços em Chicago

20 set 2023, 8:47 - atualizado em 20 set 2023, 8:48
Milho, Commodities, Chicago, CBOT
Milho continua a subir em Chicago (CBOT) e ajuda na retomada das commodities agrícolas, mas oferta segue como preocupação. (Imagem: Reuters/Rodolfo Buhrer)

Os contratos futuros do milho continuavam a subir mais nesta quarta-feira (20) em Chicago (CBOT), embora os Estados Unidos tenham plantado muito mais milho que a encomenda. Isso porque o grão agora passa a negociar próximo de US$ 4,78 por bushel,

Ou seja, o milho tem se afastando da mínima de três anos, quando chegou a valer menos de US$ 4,69 por bushel no início da semana.

Contudo, a recuperação das commodities agrícolas no curto prazo não muda o fato de que pode não haver demanda suficiente para tanta oferta de milho.

“Milho, vai ser difícil”, disse à Reuters Ben Buie, vice-presidente da Crystal Valley, uma cooperativa de propriedade de agricultores no centro-sul de Minnesota. “Temos tantos hectares e a demanda simplesmente não existe.”

Conforme o cooperado, alguns estão otimistas de que rendimentos agrícolas abaixo do previsto poderiam sustentar os preços do milho e da soja.

Milho apaga mínima de 3 anos em Chicago (CBOT)

Por volta das 8h40 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, subia 1,75 centavo de dólar.

Assim, o grão chegou a valer US$ 13,17 por bushel, alta de 0,15%.

Então, o contrato de milho, com vencimento em dezembro, avançava 0,75 centavo de dólar, a US$ 4,77 por bushel, ganho de 0,15%.

No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, disparava 8,75 centavos de dólar, a US$ 5,92 por bushel, valorização de 1,5%.

*Com informações da Reuters

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