Calor extremo nos EUA dita alta da soja e milho em Chicago; entenda as apostas
Os contratos futuros da soja e do milho voltaram a subir nesta quarta-feira (30) em Chicago (CBOT), enquanto parte dos analistas acredita que a colheita nos Estados Unidos não resistiu ao calor extremo maior do que o esperado.
Embora o USDA tenha rebaixado a qualidade das lavouras aquém das expectativas, alguns observadores de mercado ouvidos pela Reuters aguardam mais revisões baixistas no campo.
Assim, treze analistas consultados esperam, em média, uma queda de 3 pontos percentuais na qualidade das lavouras. Atualmente, 58% da safra de soja nos EUA tem classificação boa a excelente, ante 59% na semana passada.
O Agro Times já noticiou que os dados do USDA foram lidos como positivos, à medida que a colheita nos EUA se aproxima. Contudo, analistas de soja e milho no Safras & Mercado ainda têm certa preocupação para as commodities agrícolas.
No caso da soja, a preocupação diz respeito ao desenvolvimento do grão, em meio à elevada demanda. Para o milho, o cenário é de uma demanda fraca por enquanto.
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Soja e milho sobem em Chicago
Por volta das 10h (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, subia 6,25 centavos.
Assim, o grão chegou a valer US$ 13,98 por bushel, alta de 0,5% na CBOT.
Então, o contrato de milho, com vencimento em dezembro, avançava 3 centavos, a US$ 4,89 por bushel, ganho de 0,6%.
No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, saltava 7 centavo, a US$ 6,07 por bushel, recuo de 1,2%.
*Com informações da Reuters