Commodities: financeiro animado anula exportações argentinas de soja e traciona as demais
A boa notícia da soja nesta quarta-feira (30) é que os mercados estão comprados, por enquanto, e anulam a pressão que poderia vir do aumento substancial das exportações argentinas com a efetivação do dólar preferencial.
As demais commodities tentam surfar na mesma onda do dólar index em baixa, índices futuros de ações em alta nos Estados Unidos, à espera do discurso mais “dovish”, possivelmente, do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, o que daria um sopro sobre os temores de desaceleração econômica.
A China também apresentou uma atividade industrial (PMI) melhor do que o prognosticado, ainda que mais fraca desde abril, e ainda deixa os analistas esperançosos em relação a algum grau de flexibilização na política de covid zero.
As bolsas asiáticas fecharam com boas doses de valorizações.
Enfim, o melhor apetite para o risco anima os derivativos agrícolas, às 8 horas (Brasília), nos mercados futuros de Chicago e Nova York.
E a soja vai acima de 0,80%, a US$ 14,71 o bushel, de janeiro, mesmo depois de o mercado ser informado que na segunda, com a instituição do ‘dólar soja’, reedição de setembro, os argentinos venderam 290 mil toneladas do grão, após meses de controle das vendas.
Com o peso valendo US$ 230 no câmbio exportação, esse volume foi superior ao embarcado quando o mesmo programa foi criado pela primeira vez, em setembro.
Os números da terça deverão ser informados ainda hoje e devem repetir o estímulo.
Milho e trigo igualmente sobem, absorvendo a pressão baixista de exportações mais lentas dos EUA, nas telas mais curtas de Chicago.
E o açúcar e o café experimentam ganhos. O primeiro também empurrado pela alta do petróleo, enquanto o café carrega o suporte do dólar em baixa no exterior e em queda no Brasil também, na véspera, e estende os ganhos anteriores de 600 pontos.
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