Commodities e juros são hedges que manterão a entrada de recursos externos, diz Travelex Bank
As commodities agrícolas brasileiras e as taxas de juros em elevação devem seguir sendo âncoras para os investidores estrangeiros contra a inflação em escala global, e seu possível disparo diante da farta instabilidade que a invasão russa vai distribuir pelo mundo, mantendo a entrada de recursos no Brasil em bons volumes.
Em resumo, segundo Marcos Weigt, head de tesouraria do Travelex Bank, dólares continuarão a entrar no Brasil atrás desses ativos.
Nesse sentido, “o real não deve se desvalorizar de maneira tão acentuada, a não ser que a guerra se intensifique para outros países, cenário que parece improvável por enquanto”, destaca o executivo financeiro.
O hedge oferecido pelo Brasil está expresso na alta das commodities agrícolas, diz – ainda, que, acrescenta-se, haverá o preço a ser pago pela disparada do trigo e petróleo, e na atração por investimentos em renda fixa e títulos públicos.