Ativos agro testam ‘vida própria’ até que os mercados absorvam, logo mais, dados do varejo do EUA

Mais um começo de dia para algumas commodities agrícolas testarem seus fundamentos – e outras buscarem ajustes sobre preços muito baixos – e se descolarem da brutalidade do cenário macroeconômico que tem fornecido o combustível da intensa volatilidade.

Mas, logo mais saem os dados de vendas do varejo nos Estados Unidos, de junho. E tudo pode voltar à rotina do financeiro falando mais alto.

Qualquer coisa acima da expectativa do mercado, depois que a inflação do mesmo mês mostrou aceleração e somou 9,1% em recorde de 12 meses, poderá incendiar o debate sobre a próxima decisão do Federal Reserve (Fed).

Já tem membros do board voltando os olhos para 0,75 pontos percentuais a mais nos juros.

Os ativos financeiros em movimento agora nos Estados Unidos tentam se preparar para o pior e as bolsas devem abrir cautelosamente em alta, segundo algumas análises.

O dólar index (DXY) está em queda e os índices futuros de ações em baixa, o que alimenta essa tentativa de resistência de deixar os ativos em um teto mais alto antes de novos tombos. Por enquanto, o PIB chinês abaixo do normal não está precificado.

O petróleo igualmente esboça esse ajuste, em alta acima de 1,80%, voltando aos US$ 100.

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Assim também as principais commodities agrícolas tentam respirar nesta passagem da sexta (15), após os baques da véspera, buscando alguma força nas condições setoriais.

Na soja, por exemplo, está vigorando as incertezas climáticas sobre as plantações americanas, entre as quais nova onde de clima quente e seco, que pode tirar um pouco do melhor desenvolvimento, que já não é dos melhores, segundo os últimos levantamentos do USDA.

Às 9h05 (Brasília) está entre 0,40% e 0,30%, nos contratos de agosto a novembro, de US$ 14,76 a US$ 13,43.

Açúcar, milho e algodão também estão em leve subida. O café, depois da derretida da véspera, tentou se ajustar, mas cai agora.

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