Commodities agro sofrem com aversão ao risco ampliando pressão sobre fundamentos
Em paralelo a fundamentos baixistas sobre algumas commodities, o cenário de negociações dos derivativos é muito prejudicado pela aversão ao risco nos mercados financeiros.
A alta do dólar cotado internacionalmente, mais os futuros de ações em baixa nos Estados Unidos, estão alinhados à forte queda do barril de petróleo, em cerca de US$ 2 (US$ 73).
Ativos como a soja, açúcar e café aumentaram suas perdas nesta parte da segunda (20), às 10 horas.
No contrato de novembro, a oleaginosa escorrega mais 1%, a US$ 12,70, em Chicago, também pressionada pela colheita americana e o plantio brasileiro iniciados.
O açúcar para março recua quase 1,20%, em 19,62 centavos de dólar por libra-peso. O adoçante leva certo choque de oferta chegando, com as safras da Índia e Tailândia entrando no radar, apesar da expressiva queda brasileira.
E o café arábica de dezembro a 182,90 c/lp, cede mais de 1,85%. Aqui os traders tentam precificar, igualmente, uma situação mais favorável de chuvas nas próximas semanas no Brasil.