Commodities agro: risco de recessão global e reação dos EUA na volta do feriado elevam tensão na 3ª
A forte baixa do petróleo na sexta, e apesar da tentativa de recuperação nesta segunda (20), deixa os mercados de algumas commodities agrícolas sob tensão na terça, com a reabertura das bolsas de futuros nos Estados Unidos pós-feriado. O temor de recessão mundial pode entrar nos preços.
O avanço de hoje em 1,01%, a US$ 114,13 o barril de agosto, em Londres – mas sem o mercado americano operando – contra a queda de US$ 6,69 na sexta, não espanta o fantasma de que o desempenho das economias está cada vez mais comprometido.
Logo, para além do óleo cru, o consumo sob risco pressionará algumas commodities, especialmente aquelas mais diretamente associadas à ponta final, como café, algodão, suco de laranja, cacau, trigo, e, de certo modo, o açúcar, segundo expectativas de vários analistas.
No último dia útil da semana passada todas caíram, à exceção do açúcar com alta residual.
Para soja e milho, mais intermediários, destinados ao processamento de rações, óleos e etanol, o pessimismo é pouco menor, embora também possam sentir.
Outro ponto em aberto é como os mercados financeiros vão se comportar na terça, sobretudo o dos Estados Unidos.
Um movimento de aversão ao risco pode ajudar a arrastar os contratos futuros em Chicago e Nova York, não poupando nenhum.
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