Commodities agro ainda estão meio atreladas ao financeiro; só soja testa leve ajuste positivo
Até que a quinta-feira (19) rode um pouco mais, especialmente à espera da abertura do mercado financeiro dos Estados Unidos e a consolidação dos negócios na Europa, as commodities agrícolas estão seguindo a linha da véspera, com pouca influência de seus fundamentos específicos.
O recuo dos futuros é generalizado, com exceção da soja, que testa um ajuste moderado de alta após fortes perdas na quarta, indo a leves 0,40%, com o bushel a US$ 16,70, às 8h50 (Brasília).
As bolsas asiáticas fecharam também em forte de vendas e os sinais dos indicadores futuros dos índices de ações nos EUA e o dólar cotado internacional (DXY) são mistos, ambos em baixa.
O petróleo também mantém a perspectiva de que a demanda ainda seguirá deprimida, por alertas em relação ao lockdown na China.
Perde em torno de 1%, a US$ 108,22 barril em Londres.
Em Chicago e Nova York, praças das negociações com os derivativos agrícolas, não se perdeu o foco nas incertezas em relação ao plantio americano de grãos, da mesma forma que segue em estado de atenção o clima seco e frio no Brasil, com resultados ainda incertos, mas sob risco, no milho, café e cana – neste último, com reflexos no açúcar.
Houve até um certo relaxamento quando a madrugada passada não registrou o fenômeno sob muita intensidade, mas é cedo para folga.