Commodities agrícolas se posicionam em leve alta entre ajuste técnico e fundamentos
Na expectativa de o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) soltar o novo relatório das safras de grãos nesta segunda (23) com dados menos favoráveis ao ciclo do país, e reforçando os sinais de demanda chinesa, a soja e o milho estão tendo suporte técnico de alta em Chicago. Demais commodities também sobem moderadamente.
Já em Nova York, o açúcar segue o petróleo (1,14%, US$ 111,24) em valorização e com os compradores olhando a safra brasileira, com a recuperação podendo ficar menor do que as 560 a 563 milhões de toneladas de cana antes estimadas. Tanto que a commodity voltou aos 20 centavos de dólar por libra-peso.
As geadas foram pontuais e fracas, sem prejuízo para as lavouras de cana, mas a estiagem é acentuada.
Assim também para o café. O frio não castigou demasiadamente os cafezais mineiros e do Norte de São Paulo e o viés de alta está associado a dados de consumo mundial aquecido.
Enquanto isso, os mercados financeiros estão em ponto positivo nesta passagem da manhã, como os índices futuros de ações em elevação nos EUA e o dólar index (DXY) em leve baixa.
Às 7h30 (Brasília), as cotações estão assim nos vencimentos de julho, o driver para todas as commodoties:
Soja: +0,50%, US$ 17,12
Milho: +0,65%, US$ 7,83
Açúcar: +0,50%, 20,05 cents de US$ por libra-peso
Café: +0,35%, 216,55 c/lp
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