Commodities agrícolas aguardam os ecos da super quarta em baixa geral
Antes que os ecos da super quarta entrem nos preços das commodities agrícolas, as cotações tendem a ficar em baixa. Às 8h20 (Brasília), todas caem em Chicago e Nova York.
O mundo vai saber do novo tamanho das taxas de juros nos Estados Unidos e os importadores vão conhecer o impacto no câmbio com a alta igualmente dos juros no Brasil.
A decisão do Federal Reserve em 0,75 pontos percentuais pode determinar mais fuga dos ativos de risco, com recursos indo para portos seguros, como os títulos do governo e dólar.
Em 50 pontos base, como vinha sendo esperada até que a inflação recorde acumulada até maio embaçasse as previsões, pode aliviar um pouco a pressão.
Em relação ao Brasil, a tendência de aumento em 0,5 ponto percentual na conclusão da reunião do Banco Central, ao final do dia, elevando a Selic a 13,25%, pode voltar a acomodar as últimas altas do dólar com nova onda de ingressos em renda fixa.
Dólar mais alto sempre é boa notícia para os importadores e exportadores.
Há, contudo, algumas pendências subjacentes sobre os reflexos cambiais.
Além da dúvida se a nova acelerada da política contracionista será a última do ano – o que vai ficar mais claro somente quando for divulgada a ata da reunião do Copom -, há também o cenário da covid na China, atrapalhando a economia, e a guerra em curso na Ucrânia.
E, claro, o tamanho que vai ficar os juros nos EUA, apontando ou não o pavio para riscos de estagflação global ou apenas recessão.
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