Começa a pressão para queda da Selic após inflação dentro da meta: Veja o que movimenta a quarta-feira (12)

Ontem, o mercado foi pego de surpresa com a inflação acumulada de 12 meses dentro da meta perseguida pelo Banco Central. Isso abriu espaço para que a autoridade monetária possa considerar cortes na taxa Selic, que estão em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda não se pronunciaram sobre o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) porque está viajando para a China, mas isso não significa que as pressões pela queda da taxa de juros não começaram.

Em entrevista à CNN, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou que o governo está racionalizando os gastos e a Fazenda está fazendo o dever de casa com o arcabouço e a reforma tributária. “Essas iniciativas e mais o cenário mundial vão convencer o Banco Central a reduzir a taxa de juro já no próximo Copom”.

Já presidente do PT, Gleisi Hoffmann, questionou em seu Twitter “qual vai ser a desculpa” para o Banco Central não baixar os juros.

Com inflação em desaceleração, valorização do Real e a economia patinando pela falta de crédito e investimentos qual vai ser a desculpa agora do Banco Central pra não baixar os juros? Não tem mais como sustentar, Campos Neto.

— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 11, 2023

Leia também

Empresas

Plano de negócios: Petrobras (PETR4) aprova US$ 111 bi em investimentos, com aumento de faixa de dividendos

Empresas

Eles chegaram: Petrobras (PETR4) pagará R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários

• Entre para o Telegram do Money Times!
  Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

Confira a agenda de Lula desta quarta-feira (12)

Economia

O destaque dos indicadores hoje é o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, em inglês). A projeção é que a inflação norte-americana desacelere de 0,4% em fevereiro para 0,2% em março. Com isso, ele cai de 6% para 5,2% na base anual.

Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como energia e alimentos, deve cair a 0,4%, mas subir de 5,5% para 5,6% no anualizado.

Confira a agenda econômica desta quarta-feira (12)