Economia

Combustíveis puxam inflação de novembro; veja os produtos que mais pesaram

09 dez 2022, 9:51 - atualizado em 09 dez 2022, 9:52
Etanol; Combustível; Combustíveis; Gasolina; Diesel
Transportes e Alimentação contribuíram com cerca de 71% da inflação de novembro. (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)

Em novembro, a inflação subiu 0,41%, desacelerando-se em relação à alta de 0,59% apurada em outubro.

De acordo com os do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os grupos de Transportes e Alimentação e Bebidas foram os que mais impactaram a inflação no período. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 71% do IPCA de novembro.

Em Transportes, a alta de 0,83% deve-se principalmente ao aumento dos combustíveis (3,29%), que haviam recuado 1,27% em outubro.

Os preços do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) subiram em novembro. A exceção foi o gás veicular, com queda de 1,77%.

A gasolina exerceu o maior impacto individual na inflação do mês (0,14 p.p.).

Já no grupo de Alimentação e Bebidas, a alta de 0,53% foi puxada pelos alimentos para consumo no domicílio (0,58%).

As maiores variações vieram da cebola (23,02%) e do tomate (15,71%), cujos preços já haviam subido em outubro (9,31% e 17,63%, respectivamente). Além disso, houve alta nos preços das frutas (2,91%) e do arroz (1,46%).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Inflação: Veja os produtos e serviços que mais pesaram no bolso

Produto/Serviço Variação no IPCA
Cebola  23,02%
Tomate  15,71%
Banana-maçã  15,30%
Inhame  11,63%
Laranja-baía  11,41%
Goiaba  9,59%
Laranja-lima  8,11%
Banana-prata  7,93%
Etanol  7,57%
Tangerina 7,50%
Melancia  6,42%
Farinha de mandioca  6,16%
Peixe-filhote  6,02%
Abacate  5,99%
Mandioca (aipim)  5,33%
Pera  4,66%
Milho (em grão)  4,63%
Café solúvel  3,78%
Peixe curimatã  3,48%
Pimentão  3,48%