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Combustíveis: Conheça a ação que não deve sofrer com a alta dos preços, segundo o BTG

15 mar 2022, 14:31 - atualizado em 15 mar 2022, 14:31
Logística, Galpões, Imóveis, FIIs
A Sequoia tem um plano de ação para mitigar os riscos da alta dos combustíveis (Imagem: Unsplash/CHUTTERSNAP)

Uma empresa do segmento de logística deve mitigar os riscos de curto prazo, inclusive a alta dos combustíveis, e manter intacta sua história de crescimento, avalia o BTG Pactual (BPAC11).

Analistas do banco se reuniram com executivos de nível C da Sequoia, que detalharam as iniciativas que a companhia está realizando para ter impacto neutro do aumento dos preços dos combustíveis, que respondem por aproximadamente 20% do CPV (custos dos produtos vendidos).

De acordo com o BTG, a Sequoia tem um plano de ação: além do reajuste anual de preços, a companhia fará um reajuste extraordinário nos contratos com clientes e motoristas no primeiro trimestre.

“Com este plano de ação, a empresa pode ajustar sua estrutura de receitas e custos simultaneamente, evitando descasamento temporários entre ambos”, avaliam Lucas Marquiori, Fernanda Recchia, Bruno Lima e Marcel Zambello, analistas que assinam o relatório divulgado nesta terça-feira (15).

Segundo os analistas, o plano evita pressão nas margens no curto prazo. A Sequoia deve, inclusive, dar seguimento à expansão de margem.

O banco vê espaço para ajustes de dígito médio a alto em ambas as categorias. No caso de uma nova greve de caminhoneiros, a Sequoia não deve enfrentar grandes interrupções em sua rede de entrega, pois repassa o custo do combustível para a base da categoria.

M&As

As aquisições devem continuar sendo um pilar da estratégia de crescimento da Sequoia. A administração contou ao BTG que está em negociação avançada com dois alvos, uma empresa de logística pura e uma empresa de log-tech.

“Para a logística tradicional, a empresa está focando em alvos com receita líquida de R$ 400-500 milhões (acima dos R$ 150 a 200 milhões discutidos durante o IPO)”, conta o time de análise.

O BTG reforça a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 23.

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