Vacinas

Combinar vacinas contra Covid-19 de mRNA e da AstraZeneca funciona, diz estudo dinamarquês

02 ago 2021, 12:38 - atualizado em 02 ago 2021, 12:38
Pfizer, Astrazeneca
“Quatorze dias após um programa combinado de vacinação, o risco de infecção de SARS-CoV-2 é reduzido em 88% na comparação com indivíduos não-vacinados”, disse o SSI (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Combinar a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca com uma segunda dose do imunizante da PfizerBioNTech, ou da Moderna proporciona uma “boa proteção”, disse o Instituto Estatal de Soro da Dinamarca (SSI) nesta segunda-feira.

Um número crescente de países está cogitamondo mudar para vacinas contra Covid-19 diferentes para administrar as segundas doses, uma medida particularmente necessária na Dinamarca desde que as autoridades de saúde suspenderam as inoculações com a vacina da AstraZeneca em abril por causa dos temores de efeitos colaterais raros.

Mais de 144 mil dinamarqueses, a maioria profissionais da linha de frente do setor de saúde e idosos, receberam uma primeira dose da AstraZeneca, mas foram vacinados subsequentemente com vacinas ou da Pfizer-BioNTech, ou da Moderna.

“O estudo mostra que, quatorze dias após um programa combinado de vacinação, o risco de infecção de SARS-CoV-2 é reduzido em 88% na comparação com indivíduos não-vacinados”, disse o SSI.

Isto é uma “eficácia alta”, acrescentou o SSI, comparável à taxa de eficácia de 90% de duas doses da vacina Pfizer-BioNTech, confirmou outro estudo dinamarquês.

O estudo, publicado na semana passada, cobriu um período de mais de cinco meses entre fevereiro e junho deste ano, durante o qual a variante Alpha do coronavírus foi predominante.

Ele não conseguiu concluir se a mesma proteção se aplica à variante Delta, que hoje é a mais disseminada na Dinamarca.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar