Comando Militar do Leste: intervenção pode gerar desconforto à população
O coronel Carlos Cinelli, chefe da comunicação do Comando Militar do Leste , afirmou que a presença de militares em algumas regiões do rio de Janeiro poderá gerar desconforto o que é natural, mas garantiu que as ações não irão ir de encontro do direito de ir e vir e pediu que a população comprenda algumas medidas.
Ainda segundo o coronel Cinelli, o decreto assinado pelo presidente da República para intervenção no Estado do Rio não elimina outro que estava em vigor desde junho do ano passado, quando foi implantada uma missão de Garantia da Lei e da Ordem. Segundo ele, um decreto dá maior sustentabilidade ao outro e o que acontecerá é uma ampliação das atividades dos militares.
Para essas ações já em andamento, será mantida a estrutura atual, o comando conjunto composto por militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), subordinado ao CML e chefiado pelo general Walter Braga Netto, nomeado interventor do Estado. Ainda segundo Carlos Cinelli, operações que forem realizadas no curto prazo estavam planejadas antes da decisão.
As declarações do chefe de comunicação do comando militar do Leste foram dadas no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, neste sábado, quando ocorreu uma reunião com a presença do presidente da República Michel Temer, do governador do Rio Luiz Fernando Pezão, ministros, autoridades do legislativo e do Judiciário, além de oficiais miliares.