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Com ventos soprando a favor, Omega é a ação preferida dos analistas no setor elétrico

30 abr 2021, 11:34 - atualizado em 30 abr 2021, 11:34
Ômega Geração OMGE3
Beneficiada por uma boa safra de ventos no período, a Omega bateu recorde de produção para um primeiro trimestre, tendo atingido 1.547,1 GWh no início do ano (Imagem: Divulgação/Omega Geração)

A XP Investimentos reforçou a preferência pela ação da Omega Geração (OMGE3) no setor elétrico depois da divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2021. Na opinião dos analistas, a companhia entregou resultados fortes, principalmente na linha do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que superou com folga as estimativas.

A XP gostou do conjunto de resultados da Omega, mesmo com um prejuízo líquido acima do esperado.

“O Ebitda ajustado (incluindo o Ebitda pró-rata em participações minoritárias) foi de R$ 196,7 milhões, muito acima (+31%) das nossas expectativas de R$ 150,2 milhões”, destacou a corretora.

O indicador refletiu uma melhor incidência de ventos nos Complexos Eólicos Delta e Assuruá e teve a contribuição de Assuruá 3, além de Chuí e Ventos da Bahia 1 e 2 como parte do portfólio da empresa.

Beneficiada por uma boa safra de ventos no período, a Omega bateu recorde de produção para um primeiro trimestre, tendo atingido 1.547,1 GWh, 144% acima do mesmo período do ano passado.

A XP manteve recomendação de compra para a ação da Omega, com preço-alvo de R$ 50.

O BTG Pactual (BPAC11), que também se surpreendeu com o Ebitda ajustado e a produção aquecida no trimestre, manteve o rating de compra e o preço-alvo de R$ 44 para o papel.