Variante Ômicron: Santander indica as ações do agro mais defensivas à nova cepa
Após o baque da variante ômicron nos mercados globais na última sexta-feira (26), ficou nítido aos investidores que, apesar do avanço da vacinação no mundo, ainda estamos suscetíveis ao surgimentos de novas cepas do coronavírus. Nesse sentido, será que existem bons nomes no agronegócio brasileiro que aguentam a volatilidade?
De acordo com o Santander (SANB11), uma companhia agro com características defensivas é a Minerva (BEEF3), “já que a escassez global do setor deve continuar a impulsionar os seus resultados“, explica o analista Rodrigo Almeida, que reiterou a ação como a favorita do banco no segmento de proteína animal.
O analista estima que as ações da Minerva negociam com desconto de 30%, considerando o valor de fechamento a R$ 8,70 na sexta (26), além de projetar dividend yield de 9% neste ano.
Nesta segunda-feira (29), por volta das 15h, as ações ordinárias da Minerva subiam 1,15%, negociadas a R$ 8,80 cada. No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) avançava 1,03%, com 103.273,54 pontos.
Ambev é outra referência
O Santander também menciona a Ambev (ABEV3) como outra referência no agro brasileiro, ao destacar tanto a estratégia quanto a execução operacionais, apesar de manter recomendação neutra, sem mencionar o preço-alvo.
O banco acredita que a cervejaria recuperará sua participação de mercado rapidamente.
Já a JBS (JBSS3), que também atua no proteína animal, dispõe de um portfólio diversificado geograficamente, “os quais geram estabilidade nas suas margens, um fluxo de caixa livre sólido, fortes dividendos e recompra de ações”, comenta Almeida, sem indicar preço-alvo.
Enquanto a BRF (BRFS3) pode ter um ano de virada em suas margens em 2022, apesar de incertezas pairarem quanto à alocação de capital segundo o Santander, a Marfrig (MRFG3) terá um “potencial de alta limitado às suas ações”.
O analista aponta o declínio de margens e os altos múltiplos da Marfrig como justificativa, sem indicar preço-alvo.
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