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Com tudo a favor, ação do Magazine Luiza ainda tem espaço para subir 8%

18 ago 2020, 19:05 - atualizado em 18 ago 2020, 21:08
Magazine Luiza
Os analistas da Mirae Asset reiteraram a confiança sobre os próximos movimentos do varejista, que deve dar continuidade à inauguração de novas lojas e a novos acordos de aquisições (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Magazine Luiza (MGLU3) divulgou mais uma leva de resultados robustos. Apesar do fechamento das lojas físicas no período em razão do coronavírus, o comércio eletrônico impulsionou as vendas totais da companhia no segundo trimestre do ano, culminando em um crescimento de 49%, para R$ 8,6 bilhões.

“A empresa teve o seu pior desempenho em abril, mas melhorando ao longo do segundo trimestre e já voltando ao lucro em junho”, comentaram Fernando Bresciani e Pedro Galdi, analistas da Mirae Asset.

A companhia apresentou um prejuízo líquido ajustado de R$ 62,2 milhões. O Ebitda, correspondente ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 147,2 milhões, o que representa um recuo anual de 61.3%.

“Com a abertura das lojas físicas, forte crescimento no e-commerce, aumento significativo na base de clientes, e expectativa de um cenário de recuperação gradual da economia, com cenário de juros e de inflação baixos acreditamos que o Magazine Luiza terá um cenário favorável nos próximos meses, com melhora de margens e de resultado”, avaliaram Bresciani e Galdi.

Os analistas ainda reiteraram a confiança sobre os próximos movimentos do varejista, que deve dar continuidade à inauguração de novas lojas e a novos acordos de aquisições.

Para analistas do setor de varejo, Frederico Trajano, presidente-executivo do Magazine Luiza, disse nesta terça-feira (18) que a companhia está buscando acordos em diversas categorias de produtos, incluindo supermercados. Trajano defendeu a visão abrangente do Magazine Luiza, que pode levar à compra de “todo tipo de empresa.

A Mirae manteve a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 88. O valor implica um potencial de valorização de 8% sobre o fechamento de hoje, de R$ 81,65.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.