Com taxas mais atrativas, BRF e JSL miram emissão no exterior, diz Estadão
O bom momento para o humor dos investidores estrangeiros faz com que a JSL (JSLG3) e BRF (BRFS3) estudem a possibilidade da realização de emissão de dívida no exterior, principalmente pelo cenário puxado pela queda do risco Brasil que está nos menores níveis em cinco anos. As informações são da edição desta sexta-feira da Coluna do Broad do Estadão.
A publicação usa como referência o Credit Default Swap (CDS), indicador que serve como um seguro em casos de calote. No caso do Brasil, os números estão no menor patamar desde setembro de 2014. Isso faz com que as captações sejam feitas com custos mais baixos.
Um ponto é que, mesmo diante desse cenário, é possível obter recursos no país com taxas ainda mais atrativas. Porém, para a BRF, que já possui bônus emitidos no exterior, é uma oportunidade para melhorar o perfil de sua dívida.
O jornal cita como exemplo a JBS (JBSS3) e a JBS USA, que na semana passada obtiveram US$ 2 bilhões com emissões de bônus, que foram colocados com o menor custo histórico para as duas companhias. No caso da Cosan (CSAN3), Usiminas (USIM5) e Klabin (KLBN11), a ida ao mercado externo de dívida também ajudou a reduzir seus passivos.
Segundo a coluna, a BRF dá sinais que está disposta a reduzir sua alavancagem e diminur o peso da dívida sobre os ganhos. A companhia já expressou que trabalha para reduzir o indicador de alavancagem para baixo de 3 vezes em 2020, abaixo da meta de 3,64 vezes.