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Com sócios, Cielo espera recuperar metade dos clientes perdidos desde 2015

23 maio 2018, 8:57 - atualizado em 23 maio 2018, 8:57

Por Investing.com – Desde o primeiro trimestre de 2015, a Cielo (CIEL3) perdeu 426 mil máquinas e cartões, resultado explicado pela crise e também pela crescente concorrência no segmento de meio de pagamentos eletrônicos. Para tentar rever a situação, a companhia conta com a ajuda dos sócios Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal.

De acordo com a Coluna do Broad, do Estadão, somente o Banco do Brasil espera vender 125 mil maquinhas no modelo co-branded, que vai levar a marca do banco, mas operada pela Cielo. No caso do Bradesco, a expectativa é da comercialização de mais 100 mil unidades, levando a um total de 225 mil maquininhas.

Um outro impulso deve ser dado pela Caixa, que também vai iniciar a venda dos terminais na mesma modalidade. A máquina é dividida, mas a receita do aluguel dos terminais fica todo com a Cielo.

Apesar da estratégia, a Cielo, assim com outras empresas do setor, deve enfrentar novas dificuldades. Isso porque as negociações com os varejistas devem se acirrar até o final do ano. Segundo a publicação, as lojas devem buscar reduções nas tarifas cobradas por transação, a chamada MDR, na sigla em inglês.

O Banco Central editou uma regulamentação que deve ajudar os varejistas e que passa a valer a partir de outubro. Pela norma, que limitou nas transações com cartões de débito a taxa de intercâmbio, parte do MDR que é paga pelas credenciadoras aos bancos emissores de cartões.

Com isso, a negociação vai depender da queda de braço entre comerciantes e adquirentes para que essa diminuição da tarifa seja de fato repassada aos lojistas e resulte em menores preços de produtos ao consumidor.

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