Com Selic de 9%, poupança volta a render mais que maioria dos fundos de renda fixa
Por Ângelo Pavini, da Arena do Pavini
Caso as projeções do mercado se confirmem e os juros básicos da economia caiam dos atuais 12,25% para 9% ao ano, o investidor terá de tomar mais cuidado com suas aplicações de renda fixa. Será preciso prestar mais atenção ao custo das aplicações, como as taxas de administração dos fundos, alongar ao máximo prazos para pagar menos imposto ou procurar aplicações isentas. A diferença entre a poupança e outras aplicações, como fundos, deve cair.
A previsão de juros básicos de 9% ao ano ou menos no fim deste ano pode ressuscitar as hoje desprezadas cadernetas de poupança. Com a Selic hoje em 12,25% ao ano, as cadernetas ainda perdem para fundos conservadores, os antigos DI ou Curto Prazo, que tenham taxa de administração de até 3% para prazos mais longos, nos quais o imposto é menor, e de 2% para todos os prazos, estimando um retorno de 7,4% líquidos ao ano para as cadernetas. Já se o juro cair para 9%, como estimam diversos bancos e analistas, somente fundos com taxa de administração igual ou inferior a 1% ganharão da poupança em todos os prazos. Os com 1,5% de taxa conseguirão superar a poupança em prazos de mais de 2 anos apenas, nos quais o imposto é mais baixo.
O motivo é que quanto menor a taxa de juros, maior o impacto da taxa de administração sobre o rendimento do fundo. A taxa é cobrada pelo banco sobre o patrimônio total, não só sobre a rentabilidade. Com isso, acaba tendo efeito mais forte quando a taxa de juros é menor. Com o juro de 9%, por exemplo, em um fundo que cobre 3% ao ano, o banco ficará com um terço do ganho da aplicação da carteira, deixando 6% ao ano para o investidor, que terá de pagar ainda imposto de renda sobre o rendimento. E haverá casos de fundos em que o banco ganhará mais que o aplicador, como nas carteiras que cobram taxas de 4,5%, 5% ou até 5,5% ao ano (confira a tabela com os fundos DI, curto prazo e Renda Fixa abaixo).
O ganho do investidor em fundos também é reduzido pelo imposto de renda, que pode ir de 22,5% até seis meses, 20% de seis meses a um ano, 17,5% de um a dois anos e 15% acima de dois anos. Quanto menor o prazo, maior o imposto e menor o rendimento do fundo.
Já as cadernetas têm a vantagem do rendimento mínimo de 6,17% ao ano sem imposto de renda, mais a taxa referencial (TR). Considerando uma aplicação que renda o CDI, com a Selic a 9%, uma aplicação de um ano que pagasse 100% do CDI, com imposto de 17,25%, renderia 7,42% líquidos. Comparando com a caderneta, os juros da poupança, de 6,17% ao ano, equivaleriam a 83% do ganho líquido da Selic, de 7,42%. Isso para os felizardos que conseguissem 100% do CDI, o que não é para qualquer um.
O professor William Eid Junior, da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, fez um cálculo do impacto da queda dos juros nos fundos de investimento. Ele considerou um fundo com taxa de 1% ao ano e juros de 9% ao ano e imposto de renda pela alíquota mais baixa, de dois anos, ou 15%. A cobrança da taxa de administração foi estimada pela média do patrimônio, que cresce com os juros, por isso ela é de mais de 1% (1,045%). O resultado final é 6,762% líquidos, pouco acima do juro da poupança, de 6,17%.
A situação muda se o juro básico cair para 8,75% ao ano. Nesse caso, deixa de valer o juro mínimo de 6,17% ao ano e entra em vigor o novo cálculo do rendimento da caderneta, que equivale a 70% da Selic.
É bem provável que o Banco Central (BC) leve em conta esse “desconforto” para os fundos de investimento com a queda da Selic e derrube a taxa de juros para os 8,75%, nível que aciona a mudança de cálculo das cadernetas. Mesmo assim, fundos com taxas acima de 2% continuarão empatando ou perdendo para a caderneta, dependendo do prazo.
Mais cuidado com a renda fixa
Mas não serão apenas os fundos e as cadernetas que sofrerão o impacto da queda do juro básico. Ele obrigará os investidores a tomarem mais cuidado ao investir seu dinheiro, muito mais do que tomam hoje com juros exorbitantes de quase 8% reais ao ano.
Com o ganho menor, quanto menos o investidor tiver de deixar na mão do Leão, melhor. Será mais interessante, portanto, alongar as aplicações para obter alíquotas mais baixas, de 15% ao ano, o que exigirá também um esforço do investidor em separar os recursos de curto, médio e longo prazo.
Aplicações isentas no radar
O aplicador terá então de ser mais seletivo com suas aplicações, escolhendo as que tenham menor taxa de administração, no caso dos fundos mais conservadores de renda fixa, ou procurando as que sejam isentas de imposto de renda, como as LCA e LCI ou os CRI ou CRA ou as debêntures. Os 70% da Selic oferecidos pelo novo cálculo da poupança podem ser um bom referencial para o investidor pedir nos papéis isentos. E uma LCI mais curta poderá ter um retorno melhor que um fundo de curto prazo. Outra preocupação será, nas aplicações tributadas, buscar os prazos mais longos para reduzir as alíquotas. Mas será preciso calcular bem os prazos das aplicações, para não ser pego no contrapé e ter de tirar o dinheiro antes da hora da aplicação.
Soluço de baixa inflação?
Há, porém, outro fator a ser levado em conta, que é a sustentação dessa queda de juros. William Eid Junior acha que essa queda atual do IPCA para perto de 4% é mais um “soluço” do que um novo nível para inflação brasileira. “Por isso, há uma crença generalizada que o juro vai cair, mas eu acho que, se chegar a 9% ao ano, não vai ficar por muito tempo”, diz. Nos primeiros sinais de retomada da economia, os índices tendem a subir e voltar para mais perto de 10%.
Pouca atenção à rentabilidade
Sobre a queda da rentabilidade dos fundos, Eid não espera uma saída forte de recursos. “O investidor brasileiro não está preocupado com rentabilidade”, diz. E explica: dentro das finanças comportamentais, na pirâmide de investimentos, a base mais larga é simplesmente para proteção contra a pobreza. Para elas, não importa que a rentabilidade seja baixa. Por isso muita gente investe em imóveis ou poupança mesmo perdendo dinheiro horrivelmente, diz o professor. “Temos 100 milhões de contas e poupança rendendo metade do que rendem outras aplicações e as pessoas não migram, porque não olham o retorno”, diz. Foi o que mostrou também estudo feito pelo Guiabolso, mostrando a baixa rentabilidade das aplicações de seus usuários.
Complicação financeira
A isso se soma o fato de que outras aplicações são mais difíceis, até mesmo os fundos. “Os nomes das novas categorias de fundos são complicadas, as pessoas não entendem o que é uma duração longa ou curta ou soberana”, lembra Eid. E é preciso responder questionários complicados para o pequeno investidor, o que dificulta o investimento em fundos. Para outras aplicações então, como Tesouro Direto e LCI e LCA, é preciso ter conta em uma corretora, o que é outro desafio. Por essas dificuldades, o percentual de varejo em fundos caiu a menos da metade em seis anos, diz o professor. “O varejo representava 30% do total de fundos e hoje essa fatia caiu para 12%”, diz.
Para Eid, a queda dos juros deve levar a uma maior propensão ao consumo em camadas específicas de renda da sociedade. “Muitos de alta renda vão comprar o carro novo, viajar, ou então, na baixa renda, comprar a geladeira ou a televisão nova”, diz.
Além disso, o brasileiro não guarda dinheiro, afirma Eid. “A poupança média do brasileiro é de R$ 2 mil, equivale à renda média mensal, ou seja, ele tem reserva para sobreviver um mês”, diz. E isso ocorre também na alta renda. “Vejo médicos, ganhando 30 mil que não guardavam nada.”
Foco nos fundos
Apesar das propostas para reduzir as taxas de administração com a criação dos fundos de renda fixa simples, totalmente digitais e que aproveitavam o fim da obrigatoriedade de envio de correspondências e outros custos, ainda há muitas carteiras com taxas altíssimas, de 5,5% ao ano, como mostra estudo feito com o sistema Economática de fundos, com carteiras de curto prazo, DI e renda fixa com patrimônio acima de R$ 50 milhões para clientes de varejo. No caso de os juros caírem para 9%, esses fundos renderão mais para o banco do que para o cliente, que ficará com 3,5% de ganho depois de descontados os 5,5% para o gestor. E, sobre esses 3,5% que sobrarem, ainda haverá desconto de imposto de renda.
Os bancos justificam a cobrança pelos custos com sistemas de aplicação e resgate automáticos e pela estrutura de varejo, com seus serviços e controles para milhares de clientes. No caso do Hiperfundo, do Bradesco, o cliente concorre a prêmios. Mas a culpa, na maioria dos casos é do investidor, que não se organiza para colocar o dinheiro em outras aplicações mais rentáveis ou se acomoda com o fundo que o gerente, que tem metas para cumprir, lhe oferece.
Comodidade tem custo
Em alguns casos, a comodidade do fundo pode compensar um ganho menor na caderneta. É o caso de quem precisa sacar o dinheiro antes de 30 dias ou em um dia fora da data de vencimento da conta. Como o fundo tem liquidez diária, o investidor não perde um dia sequer de investimento se tiver de sacar antes. Mas é possível fazer isso com fundos mais baratos. Para os muito desorganizados, pode ser melhor até ganhar menos desde que o banco resgate a aplicação para cobrir um saldo devedor de uma conta ou débito que cai na conta e a pessoa não lembra.
Mas a combinação de falta de organização, desconhecimento, desinteresse, e até mesmo preguiça, é uma fonte inesgotável de lucro fácil para os bancos. Basta ver, pelos percentuais de volatilidade, perto de zero no ano, que poucos bancos se mexem para aumentar os ganhos dos fundos, enchendo as carteiras de títulos públicos ou privados de menor prazo possível. Outro sinal dessa gestão passiva é que a diferença de rentabilidade dos fundos DI indexados e dos renda fixa tradicionais, que poderiam diversificar mais suas carteiras, é pequena, apesar dos nomes super, max, híper, extra, top, plus, prêmio, inteligente ou brilhante.
Assim, a rentabilidade varia mais em função da taxa de administração das carteiras. Em alguns casos, o rendimento bruto dos fundos, sem desconto do imposto de renda, fica abaixo do da caderneta. Basta comparar o desempenho neste ano, em um ano e dois com o rendimento da poupança, de 1,26%, 8,34% e 17,23%, respectivamente. Para empatar com esse ganho líquido, os fundos teriam de render pelo menos 1,48% em 2017, 9,82% em um ano e 20,30% em dois anos, considerando uma alíquota de 15%, a mais baixa. Nos fundos de curto prazo, que têm a alíquota mínima de 20%, os fundos teriam de render mais, 1,57% no ano, 10,42% em 12 meses e 21,54% em dois anos.
Fundos na mira | ||||||||||
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Nome | Gestora | Cotistas | PL R$/mil | PL/média | Em 1 mês | Em 2017 | Em 1 ano | Em 2 anos | Volat. | Taxa Adm. |
Santander Fc Inteligente RF CP | Santander | 32.551 | 472.730 | 57,21 | 0,43 | 1,44 | 7,69 | 15,93 | 0,03 | 5,50 |
Banrisul Automatico FI RF CP | Banrisul | 792 | 365.586 | 130,11 | 0,43 | 1,44 | 7,70 | 15,92 | 0,03 | 5,50 |
Santander Fc Empresas RF CP | Santander | 42.243 | 3.591.251 | 52,59 | 0,47 | 1,55 | 8,24 | 17,12 | 0,03 | 5,00 |
Santander Fc Classic RF Ref DI | Santander | 108.224 | 1.496.791 | 60,04 | 0,47 | 1,56 | 8,25 | 17,27 | 0,03 | 5,00 |
Santander Fc Extra RF Ref DI | Santander | 19.260 | 68.969 | 95,99 | 0,52 | 1,68 | 8,96 | 18,84 | 0,04 | 4,20 |
Santander FICFI Top RF | Santander | 15.466 | 83.223 | 88,78 | 0,52 | 1,77 | 9,37 | 19,58 | 0,04 | 4,00 |
Bradesco RF Ref DI Hiperfundo | Bram Bradesco | 277.469 | 3.761.098 | 86,72 | 0,55 | 1,79 | 9,38 | 19,64 | 0,03 | 3,90 |
Itau Premio RF Ref DI FICFI | Itau Unibanco | 23.750 | 235.874 | 94,26 | 0,55 | 1,80 | 9,50 | 19,86 | 0,04 | 3,90 |
Itau Premio RF FICFI | Itau Unibanco | 17.980 | 199.598 | 95,60 | 0,59 | 1,88 | 9,61 | 20,18 | 0,07 | 3,90 |
BB RF LP 100 FICFI | BB Dtvm S.A | 443.869 | 11.856.296 | 116,93 | 0,52 | 1,78 | 9,42 | 19,67 | 0,03 | 3,80 |
BB RF CP Automatico Fc | BB Dtvm S.A | 140.420 | 12.463.550 | 116,36 | 0,56 | 1,83 | 9,59 | 20,01 | 0,03 | 3,70 |
Bradesco FICFI Ref DI Safira | Bram Bradesco | 10.785 | 566.667 | 107,72 | 0,57 | 1,87 | 9,81 | 20,59 | 0,03 | 3,50 |
BB CP Estilo FICFI | BB Dtvm S.A | 125.744 | 4.399.209 | 116,26 | 0,61 | 1,98 | 10,35 | 21,65 | 0,03 | 3,00 |
FI Banestes Investidor RF CP | Banestes Dtvm | 1.933 | 248.766 | 97,55 | 0,61 | 2,00 | 10,47 | 21,96 | 0,03 | 3,00 |
Bradesco H Fc FI RF Ref DI LP 50 | Bram Bradesco | 27.208 | 279.216 | 72,91 | 0,62 | 2,03 | 10,48 | 22,07 | 0,04 | 3,00 |
Itau Pers RF Ref DI FICFI | Itau Unibanco | 1.441 | 520.002 | 133,02 | 0,63 | 2,04 | 10,66 | 22,45 | 0,04 | 3,00 |
Santander Supremo RF Ref DI | Santander | 12.888 | 750.368 | 149,05 | 0,64 | 2,04 | 10,59 | 22,16 | 0,05 | 2,70 |
BB RF Ref DI Social 50 Fc FI | BB Dtvm S.A | 11.988 | 163.348 | 142,30 | 0,66 | 2,11 | 11,05 | 23,18 | 0,10 | 2,60 |
Bradesco RF Simples Brilhante | Bram Bradesco | 22.470 | 2.321.734 | 171,30 | 0,64 | 2,09 | 10,85 | 22,94 | 0,03 | 2,50 |
BB RF CP 200 FICFI | BB Dtvm S.A | 211.505 | 6.098.579 | 98,61 | 0,65 | 2,10 | 10,89 | 22,85 | 0,03 | 2,50 |
BNB FICFI RF CP | BNB | 34.739 | 619.364 | 106,52 | 0,64 | 2,10 | 10,94 | 23,01 | 0,03 | 2,50 |
Santander Fc Senior RF Ref DI | Santander | 13.269 | 823.416 | 127,79 | 0,65 | 2,11 | 10,96 | 23,21 | 0,03 | 2,50 |
Santander FICFI Senior RF | Santander | 5.639 | 209.258 | 98,41 | 0,62 | 2,09 | 11,08 | 23,35 | 0,04 | 2,50 |
Itau RF Ref DI Super FICFI | Itau Unibanco | 33.419 | 1.370.706 | 108,05 | 0,66 | 2,13 | 11,11 | 23,39 | 0,04 | 2,50 |
Itau Money Market RF FICFI | Itau Unibanco | 20.906 | 56.436 | 103,14 | 0,69 | 2,18 | 11,13 | 23,50 | 0,07 | 2,50 |
Itau Super RF FICFI | Itau Unibanco | 7.574 | 359.633 | 94,34 | 0,69 | 2,19 | 11,19 | 23,66 | 0,07 | 2,50 |
BB RF LP 500 Fc FI | BB Dtvm S.A | 3.980 | 80.142 | 83,69 | 0,68 | 2,24 | 11,58 | 24,67 | 0,17 | 2,50 |
BNB Classico FICFI RF Ref DI | BNB | 15.426 | 126.959 | 102,25 | 0,71 | 2,29 | 11,59 | 24,42 | 0,08 | 2,50 |
BB Nc RF Ref DI LP Principal Fc FI | BB Dtvm S.A | 13.677 | 359.066 | 97,12 | 0,61 | 2,06 | 10,80 | 22,79 | 0,03 | 2,47 |
Wa DI Plus Fc FI RF Ref | Western Asset | 1.525 | 72.576 | 97,06 | 0,67 | 2,10 | 10,99 | 23,25 | 0,11 | 2,45 |
HSBC FICFI RF LP Plus | Bram Bradesco | 6.283 | 126.141 | 94,61 | 0,68 | 2,33 | 11,65 | 24,19 | 1,64 | 2,15 |
FI RF BRB Mais | BRB Dtvm | 7.518 | 240.993 | 110,70 | 0,59 | 2,00 | 11,22 | 24,62 | 0,11 | 2,00 |
Santander Fc Extra Plus RF Ref DI | Santander | 12.406 | 193.858 | 120,42 | 0,68 | 2,21 | 11,49 | 24,38 | 0,03 | 2,00 |
HSBC FIC RF Ref DI LP Empresa | Bram Bradesco | 1.773 | 518.561 | 100,03 | 0,68 | 2,22 | 11,58 | 24,63 | 0,04 | 2,00 |
Bradesco H Fc FI RF Ref DI LP 1.000 | Bram Bradesco | 12.268 | 502.530 | 62,67 | 0,69 | 2,25 | 11,63 | 24,65 | 0,04 | 2,00 |
Itau Uniclass RF Refer DI FICFI | Itau Unibanco | 44.762 | 956.279 | 117,33 | 0,69 | 2,24 | 11,65 | 24,56 | 0,04 | 2,00 |
Itau Empresa RF Ref DI FICFI | Itau Unibanco | 302 | 80.403 | 109,35 | 0,70 | 2,25 | 11,73 | 24,81 | 0,04 | 2,00 |
Itau Uniclass RF FICFI | Itau Unibanco | 11.492 | 170.809 | 170,94 | 0,73 | 2,30 | 11,73 | 24,84 | 0,07 | 2,00 |
Itau Personnalite RF Refer DI Plus | Itau Unibanco | 4.886 | 1.200.578 | 98,71 | 0,70 | 2,26 | 11,78 | 24,93 | 0,04 | 2,00 |
BB RF 500 FICFI | BB Dtvm S.A | 405.421 | 12.088.013 | 116,26 | 0,70 | 2,25 | 11,79 | 24,72 | 0,08 | 2,00 |
BB RF Ref DI 500 Fc | BB Dtvm S.A | 78.218 | 2.046.202 | 111,65 | 0,70 | 2,25 | 11,79 | 24,83 | 0,10 | 2,00 |
Itau Personnalite Plus RF FICFI | Itau Unibanco | 3.934 | 147.402 | 90,44 | 0,73 | 2,32 | 11,82 | 25,13 | 0,08 | 2,00 |
Itau Max RF FICFI | Itau Unibanco | 13.352 | 630.253 | 157,40 | 0,75 | 2,35 | 11,99 | 25,43 | 0,07 | 1,80 |
Bradesco H Fc FI RF Ref DI LP Classic | Bram Bradesco | 1.796 | 48.619 | 89,20 | 0,71 | 2,31 | 11,88 | 25,15 | 0,04 | 1,75 |
Uniclass Conservador FICFI RF | Itau Unibanco | 3.058 | 216.948 | 93,64 | 0,75 | 2,36 | 12,03 | 25,54 | 0,07 | 1,75 |
Itau Person Special RF Refer DI FICFI | Itau Unibanco | 19.145 | 406.137 | 109,56 | 0,72 | 2,33 | 12,10 | 25,65 | 0,04 | 1,70 |
Bradesco Prime FICFI RF Ref DI | Bram Bradesco | 8.570 | 298.690 | 115,91 | 0,71 | 2,29 | 11,89 | 25,19 | 0,03 | 1,60 |
Itau Uniclass Maxi RF Refer DI FICFI | Itau Unibanco | 23.487 | 678.166 | 93,80 | 0,72 | 2,33 | 12,10 | 25,58 | 0,04 | 1,60 |
Itau Uniclass Maxi RF FICFI | Itau Unibanco | 4.299 | 129.677 | 93,55 | 0,76 | 2,39 | 12,19 | 25,88 | 0,07 | 1,60 |
Fonte: Economatica.