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Com salto do bitcoin (BTC) acima dos US$ 91 mil, até onde vai o preço da maior criptomoeda do mundo agora?

22 abr 2025, 16:11 - atualizado em 22 abr 2025, 16:11
Analistas comentam preço do bitcoin (BTC) em alta. (Imagem: ChatGPT)
Analistas comentam preço do bitcoin (BTC) em alta. (Imagem: ChatGPT)

O bitcoin (BTC) voltou do feriado de Páscoa com fome de novos patamares de preço. A maior criptomoeda do mundo renovou níveis que não eram vistos praticamente desde o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

Nas máximas do dia, o bitcoin chegou a encostar nos US$ 91,5 mil e se mantém acima do suporte psicológico de US$ 91 mil nesta terça-feira (22). 

A analista técnica e trader parceira da Ripio, Ana de Mattos, aponta que, após atingir a mínima de US$ 74.508 no dia 07 de abril, o preço do bitcoin iniciou um forte movimento de alta e atingiu os US$ 89.888 até a última segunda-feira (21). 

Levando em conta as máximas de hoje, a valorização do bitcoin é de aproximadamente 22%, levando em conta os suportes de preço apontados pela analista. 

“Se houver continuidade da alta, o preço da principal criptomoeda do mercado encontrará resistência nos US$ 91.500, sendo que essa faixa de preço é uma região de liquidez extremamente forte e pode ter força vendedora para reverter o movimento do ativo”, comenta Mattos. 

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A estrutura bullish do bitcoin (BTC)

Mas o que motivou a alta de hoje?

“Esse movimento tem causas diversas, incluindo a recente desvalorização do dólar, que favoreceu o bitcoin, enquanto investidores institucionais voltaram sua atenção para a criptomoeda, aproveitando suportes relevantes para comprar, diante da possível aprovação de reservas em BTC por vários estados americanos”, comenta Vanessa Oliveira, analista parceira da NovaDAX.

A analista afirma que a alta do BTC também pode ter alguma correlação com a recuperação do S&P500, que, após fortes liquidações, voltou a subir mesmo em meio à incerteza sobre as taxas de juros globais.

Ainda, o mercado tradicional acompanha a rusga entre o presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell e Trump. O resultado dessa disputa pode trazer — ainda que à força — a taxa de juros dos Estados Unidos para baixo, o que tende a valorizar ativos de risco, como bolsas e criptomoedas.

Por fim, vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e sensível ao noticiário macroeconômico. O investidor deve manter uma parcela responsável dos seus recursos em ativos digitais. 

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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