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Com rota para Nova York, ações da Azul registram valorização na Bolsa

16 jan 2020, 17:09 - atualizado em 16 jan 2020, 17:13
A empresa vai operar o voo de pouco mais de 9 horas com Airbus A330 (Imagem: Divulgação/Embraer)

Na parte da tarde desta quinta-feira, as ações da Azul (AZUL4) operam com ganhos.

Mais cedo, a companhia anunciou que vai começar a operar um voo diário entre o aeroporto Viracopos (SP) e o terminal JFK, em Nova York, a partir de 15 de junho, seu terceiro destino da companhia brasileira nos Estados Unidos.

Assim, por volta das 17h01, os papéis avançavam 0,10% a R$ 59,25.

“Iniciamos o ano com ótimas novidades para nossos clientes. Estamos desenvolvendo a aviação regional, atendendo a doméstica e expandindo nossa operação internacional.

“Toda nossa malha aérea ganha muito com o lançamento de um novo destino internacional”, comemorou John Rodgerson, presidente da Azul.

A empresa vai operar o voo de pouco mais de 9 horas com Airbus A330. As passagens começam a ser vendidas nesta quinta-feira com preços a partir de cerca de 2.400 reais ida e volta.

Nos EUA, a Azul já voa para Orlando e Fort Lauderdale, na Flórida. A companhia também opera voos para Lisboa e Porto, em Portugal; e Buenos Aires, na Argentina.

Com a nova rota, a Azul ampliará para 30 a oferta de voos semanais entre Brasil e Estados Unidos.

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Expansão

Na terça-feira, a companhia anunciou acordo para comprar a rival menor TwoFlex, reforçando a aposta na aviação regional e de olho em licenças adicionais para voos ligando o aeroporto de Congonhas (SP) ao Rio de Janeiro.

Para a Azul, a transação é uma ofensiva dupla (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

O negócio, antecipado pela Reuters citando fonte, é avaliado em 123 milhões de reais e dará à malha da Azul 36 novos destinos regionais operados pela TwoFlex, empresa oriunda da fusão das operadoras de táxi aéreo Flex Aero e Two Aviation, a TwoFlex tem 18 aeronaves Cessna Grand Caravan, com as quais atende principalmente o Centro-Norte do país.

Para a Azul, a transação é uma ofensiva dupla.

Já dona da maior malha aérea do país, com cerca de 200 destinos, a empresa fecha uma porta para eventual avanço da rival Gol (GOLL4), que em 2019 havia feito uma parceria para vender passagens para destinos regionais por meio da TwoFlex.