IBGE

Com recuo de 0,3%, produção industrial tem segunda taxa negativa seguida

02 out 2018, 9:44 - atualizado em 02 out 2018, 9:44
(Agência de Notícias IBGE)

Por IBGE – A produção industrial brasileira recuou 0,3% na passagem de julho para agosto deste ano, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), divulgada hoje pelo IBGE. Esse foi o segundo mês seguido de comportamento negativo, acumulando uma perda de 0,4% no período. O gerente da pesquisa, André Macedo, ressalta que desde o final de 2015, a indústria não apresentava dois recuos consecutivos na produção.

“Na série histórica da indústria é possível observar que, sempre que tem um movimento de queda, de alguma forma, ele é compensado, no mês seguinte, com crescimento. Desde setembro a dezembro de 2015, não se via dois meses em sequência de resultados negativos. Em 2015, foram quatro meses de queda, com um recuo de 6,4%. É claro que o total perdido foi superior ao desses dois meses de agora, que foi muito próximo da estabilidade”, explica

André Macedo comenta, ainda, que, com os últimos resultados, a produção industrial volta ao patamar de abril de 2018. “Mesmo com esses dois movimentos de queda muito próximos da margem, a produção industrial está em um patamar exatamente igual ao que ela tinha antes da greve dos caminhoneiros, que influenciou tanto o resultado negativo de maio, quanto o positivo de junho”, aponta.

(Agência de Notícias IBGE)

Mais da metade das atividades tiveram resultados negativos

Das 26 atividades pesquisadas, 14 tiveram queda na passagem de julho para agosto de 2018. O principal comportamento negativo foi o de derivados de petróleo e biocombustíveis (5,7%), que interrompeu a sequência de resultados positivos iniciada em março. “Essa queda mais acentuada foi, de alguma forma, influenciada pela paralisação de uma refinaria importante, que interrompeu sua produção devido a um incêndio”, ressalta Macedo.

Os setores de bebidas (-10,8%), extrativo (-2,0%) e de produtos alimentícios (-1,3%) completaram as atividades que mais impactaram negativamente a taxa de agosto.

As principais influências positivas foram dos segmentos de veículos automotores (2,4%), segmento farmacêutico (8,3%), de equipamentos de informática e produtos eletrônicos (5,1%) e atividade de celulose, papel e produtos do papel (2,0%).

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