Com petróleo flertando US$ 110, etanol segue caindo nas distribuidoras e gasolina alarga atraso nos preços
Os recuos diários consecutivos do etanol hidratado nas distribuidoras (menos 1,78% ontem, Cepea), que estão refletindo a queda na porta de fábrica, seguem a necessidade de os agentes conseguirem dar competitividade ao produto, enquanto se alarga a defasagem da gasolina frente aos preços internacionais empurrados pelo petróleo.
A Abicom, entidade que reúne os importadores, registra, nesta sexta (29), menos 0,11%, ou seja, a gasolina deveria estar R$ 0,45 mais cara por litro, na medida em que o petróleo voltou a flertar com os US$ 110 o barril em Londres.
Às 11h55 (Brasília) está em mais 2,29 %, em US$ 109,66.
Ainda que haja um pouco mais de etanol que açúcar sendo fabricado, ajudando a dar mais oferta, a safra iniciada no Centro-Sul está mais lenta, o que acentua ainda mais a falta de competitividade do hidratado, que voltou a passar dos 70% na relação com o combustível concorrente, também empurrado por fortes altas nas usinas até a semana retrasada, como trouxe Money Times.
Em relação ao diesel, a Abicom calculou defasagem bem mais elevada, de RS 1,71.