Com petróleo e rolagem de vencimento, açúcar dispara. Mas pode ser voo de galinha
O açúcar se escora na disparada do petróleo e dispara também nesta manhã de quarta (15).
Os traders olham o etanol no Brasil atraindo mais produção, contra a menor oferta do adoçante, e aproveitam e fazem um encontro de contas com a rolagem do vencimento de outubro e a commodity mais barata, acredita do analista da Safras & Mercado, Maurício Muruci.
Com isso, na ponta de março há um puxão, como às 10h25 (Brasília), perto de 3%, a 20,19 centavos de dólar por libra-peso.
Mas não é um cenário consolidado já que o óleo cru segue em volatilidade, olhando por esse ângulo apenas.
Por hora, prevalece a perspectiva de produção prejudicada no Golfo do México e recuo de estoques americanos, por passagens de dois furacões, e a informação atribuída à Agência Internacional de Energia (IEA) de que não vê perspectiva de os países produtores aumentarem a produção.
O açúcar vinha sendo pressionado pela chegada das safras da Índia e Tailândia, em 36 e 12 milhões de toneladas, respectivamente, que tiravam suporte em Nova York mesmo que a safra brasileira caminhe para um final antecipado de forte queda na produção.