Com Oi (OIBR3), o que esperar de TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) no 2T22?
Após a compra da unidade móvel da Oi (OIBR3;OIBR4) por TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro, analistas da XP Investimentos citam um possível aumento de receita para as empresas de capital aberto com o novo ativo.
Eles falam em resultados sólidos no 2T22 para a TIM. Segundo os analistas, a receita em serviço móvel stand-alone (excluindo Oi) deve crescer próximo de dois dígitos no comparativo anual.
“Cenário competitivo está mais racional depois da saída da Oi e estão conseguindo fazer um aumento de preços com menor churn [número de clientes]”, diz trecho do relatório.
A XP comenta que suas projeções consideram dois meses de Oi móvel no segundo trimestre. A queda de margem na base anual reflete a inflação no período e principalmente os maiores custos de rede com a I-Systems (FiberCo).
Projeções da XP para TIM
- Receita: R$ 5,2 bilhões, alta de 20%;
- Lucro líquido: R$ 763 milhões, avanço de 12%;
- Margem Ebitda: 46,7%, baixa de 0,7 ponto percentual
Vivo com Oi
A Vivo deve apresentar resultados ligeiramente positivos para o segundo trimestre, com crescimento de receita líquida total de +10,1% A/A, incluindo a consolidação da Oi Móvel, avalia a corretora.
“O patamar de crescimento sólido também reflete um cenário competitivo mais racional na móvel e a expansão contínua na fibra, embora em patamar inferior ao 2T21”, diz.
Em relação à rentabilidade, a XP espera uma margem Ebitda praticamente estável em relação ao ano anterior.
Segundo os analistas da corretora, a inflação de custos e crescimento dos serviços B2B (com menor margem) foram compensadas por uma margem de contribuição maior dos clientes da Oi Móvel.
Projeções da XP para a Vivo
- Receita: R$ 11,7 bilhões, ganhos de 10%;
- Lucro líquido: R$ 998 milhões, baixa de 26%;
- Margem Ebitda: 39,5%, queda de 0,2 ponto.
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