Com o financeiro em trégua, soja e milho buscam apoio no atraso da safra dos EUA
A relativa trégua nos mercados financeiros na terça, que parece seguirá nesta quarta (11), deu chance para a soja recuperar duas sessões de baixas fortes. Na saída das operações da madrugada de Chicago, o grão esboça alta tentando se amparar nos fundamentos de safra nos Estados Unidos. Assim como o milho.
Respectivamente, sobem 0,60%, em US$ 16 o bushel, e 0,70%, em US$ 7,80, às 7h30 (Brasília), os dois para entrega em julho, o vencimento mais importante.
Amanhã sai importante retrato do plantio americano, principal foco de atenção, e de outras regiões, bem como relatório de exportações e demanda globais, a ser relatado pelo USDA.
Com o atraso já estabelecido tanto na semeadura do milho nos EUA, passando de 20%, e, mais ainda da soja, em torno de 12% da área destinada, há fatores para os ganhos na CBOT ao longo do dia.
Inclusive, por perspectivas de que o clima chuvoso e frio ainda permaneça por lá mais alguns dias, de acordo com mapas meteorológicos, atrapalhando os trabalhos de campo.
Outro fator a dar impulso às commodities é a retomada de alta do petróleo, em ajuste, depois também de sofrer com o abalo do financeiro, sob pressão de um quadro inflacionário global que pudesse abortar o consumo, ainda se descontar a retração chinesa ante o lockdown.
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