Com maior demanda em maio, Azul opera com alta de quase 3%
Nos primeiros negócios da manhã desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da Azul (AZUL4) operam com ganhos de 2,93% a R$41,81. Na noite de ontem, a área divulgou prévia operacional de maio, relatando que teve crescimento de 4,2 pontos percentuais sobre um ano antes, movimento apoiado no forte crescimento da demanda por assentos em voos domésticos.
Terceira maior companhia aérea no país, a Azul afirmou nesta quarta-feira que a procura de clientes por voos cresceu 26,7% no mês passado contra maio de 2018. Já a oferta avançou 20,4%. Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves chegou a 84,3%.
Considerando apenas os voos domésticos, a demanda cresceu 32,8% no comparativo anual, enquanto a oferta evoluiu 23%, fazendo a taxa de ocupação subir 6,2 pontos, a 83,3%.
Já nas operações internacionais, a demanda subiu 10,1%, enquanto a oferta teve alta de 12,3%, reduzindo a taxa de ocupação em 1,7 ponto, para 87,8%.
Em nota, o CEO da Azul, John Rodgerson, afirma que “maio foi um ótimo mês para a Azul”. A empresa encerrou o mês com 27 aeronaves A320neos. “Estamos empolgados com as oportunidades de transformação da frota que estão à nossa frente”, afirmou o executivo sem dar detalhes.
Ontem pela manhã, a Gol (GOLL4) informou que teve crescimento de 12,5% na demanda total por assentos em maio, enquanto a oferta subiu 5,8%, resultando em taxa de ocupação de 81,9% ante 77% um ano antes.
No mercado doméstico, a empresa informou que a demanda aumentou 7% e a oferta cresceu apenas 0,5%, garantindo uma alta de 5 pontos percentuais na taxa de ocupação, para 82,9%.
A demanda e a oferta no mercado internacional, por sua vez, avançaram 71,9% e 55,6%, respectivamente, resultando em uma taxa de ocupação 75,3%, um acréscimo de 7,1 pontos frente ao mesmo período de 2018.