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Com lucro e geração de caixa recordes, Cury (CURY3) espera mais dividendos em 2024

11 mar 2024, 20:08 - atualizado em 11 mar 2024, 20:08
Cury construtoras incorporadoras resultados 4T23 construção civil
Depois de fechar 2023 com números positivos, Cury prevê 1T24 forte, mais dividendos e quer manter eficiência (Foto: Gustavo Awad/Divulgação/Cury)

A construtora e incorporada Cury (CURY3) acabou de divulgar os resultados financeiros do quarto trimestre e o consolidado de 2023 exibindo crescimento e números recordes, como lucro, receita e geração de caixa (leia aqui).

Diante disso, o investidor quer saber como ficará a distribuição desses rendimentos aos acionistas. Segundo a companhia, com os recordes do ano passado, os valores de dividendos tendem a ser maiores este ano.

A gerente de relações com investidores da Cury, Nádia Santos, comenta que foram distribuídos R$ 328 milhões no último ano, praticamente o valor total do lucro de 2022, de R$ 330 milhões.

“Não damos guidance [de dividendos], mas a nossa intenção é continuar com essa essência. Lançar e vender bem, gerar caixa e lucro. Depois, distribuir os rendimentos aos investidores. A ideia é manter esse ciclo”, comenta em entrevista ao Money Times.

Cury começa ano com pé direito

Os números dos dois primeiros meses de 2024, de dez lançamentos, trazem um indicativo do ano operacional da Cury.

O vice-presidente comercial da companhia, Leonardo Mesquita, adianta que, pelos resultados de janeiro e fevereiro, o primeiro trimestre da construtora e incorporadora do segmento de baixa renda deve apresentar números fortes de lançamentos.

“A ideia é ter um início de ano arrojado e depois, durante o ano, a gente vai calibrando a operação. É momento em que temos possibilidade de fazer um bom início de ano. Além disso, tentar manter esse crescimento”, comenta.

Mesquita destaca que parte desse movimento é efeito das mudanças do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), anunciadas no meio do ano passado, e que deverão ser “sentidas com mais força” este ano.

Com isso, ele diz que o “momento de vendas é interessante” após os ajustes no programa, principalmente, no valor do teto do financiamento de imóveis.

O executivo acrescenta que as mudanças nos planos diretores das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, praças de atuação da Cury, foram fatores relevantes para a empresa e que devem impactar os resultados no médio prazo.

Diante disso, a palavra de ordem da companhia em 2024, segundo Mesquita, é a eficiência.

“É o nosso mantra aqui. Este ano, o desafio é manter essa eficiência na operação e manter o crescimento. Nos preparamos para continuar crescendo”, ressalta.

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Foco em melhora de margens

Apesar dos números positivos, com sucessão de recordes, Santos pondera que há um número que a empresa de construção civil vê oportunidades de melhora este ano.

“Um dos números que estamos sempre atentos e perseguindo é a margem e vemos oportunidade de melhora em 2024. A gente vem de anos com inflação mais forte e estamos entregando safras [de resultados] ainda muito machucadas por causa disso”, avalia.

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