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Com influência externa positiva, Ibovespa sobe 2% e fecha acima de 100 mil pontos

14 set 2020, 17:14 - atualizado em 14 set 2020, 18:11
Mercados Ibovespa
O volume financeiro somava 23,16 bilhões de reais (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ibovespa (IBOV) recuperou nesta segunda-feira o patamar dos 100 mil pontos perdido na última semana, apoiado no viés positivo em Wall Street, com noticiário envolvendo acordo de aquisição no setor de educação brasileiro elevando as ações da Yduqs (YDUQ3).

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 1,94%, a 100.274,52 pontos.

O volume financeiro da sessão somou 23,95 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, as bolsas em Nova York encontraram suporte na recuperação de papéis de tecnologia, em meio a anúncios no segmento, além de perspectivas positivas sobre o desenvolvimento de vacina contra o coronavírus.

A farmacêutica AstraZeneca anunciou no fim de semana que retomou os ensaios clínicos no Reino Unido da candidata a vacina contra Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, uma das mais avançadas em desenvolvimento.

No Brasil, o Banco Central divulgou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado sinalizador do PIB, teve alta de 2,15% em julho em relação ao mês anterior, no terceiro resultado positivo, mas descelerando ante junho.

O resultado ficou ainda bem abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 3,4% na comparação mensal.

Na visão do gestor Ricardo Campos, da Reach Capital, o Ibovespa está se consolidando no patamar ao redor dos 100 mil pontos, se preparando para o próximo passo.

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Destaques

Yduqs (YDUQ3) disparou 7,96%, após afirmar que tem condições de apresentar proposta concorrente mais atraente pelos ativos do Grupo Laureate no Brasil, após a Ser Educacional anunciar que assinou contrato para comprar o negócio por valor estimado em 4 bilhões de reais. SER ON, que não está no Ibovespa, saltou 10,21%.

Petrobras (PETR4) e Petrobras (PETR3)  caíram 0,91% e 1%, nesta ordem, com a fraqueza dos preços do petróleo no exterior, além da notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar a partir da próxima sexta-feira pedido da Câmara dos Deputados e do Senado para impedir a venda pela companhia de suas refinarias.

Brmalls (BRML3)  valorizou-se 5,91%, com perspectivas mais favoráveis quanto a vacina contra o Covid-19 e continuidade na flexibilização de medidas de combate ao coronavírus, com o setor de shopping em alta, assim como empresas de varejo, incluindo as de vestuário, com Lojas Renner (LREN3) que terminou com elevação de 4,36%.

VALE (VALE3)  cedeu 0,06%, mesmo com a alta dos futuros do minério de ferro na China, após forte valorização na sexta-feira.

A mineradora comunicou pela manhã que pagará 5 bilhões de dólares de linhas de crédito rotativo com vencimento em junho de 2022 e dezembro de 2024 que foram desembolsados em março de 2020.

Azul (AZUL4) subiu 6,28%, tendo de pano de fundo anúncio de domingo de que recebeu proposta de apoio financeiro da BNDESPar e de um sindicato de bancos para ajudá-la a superar os impactos da pandemia de coronavírus.

A proposta prevê oferta pública de um instrumento híbrido para captar ao menos 2 bilhões de reais.

No setor, GOL (GOLL4)  valorizou-se 7,29%.

Btg Pactual (BPAC11) avançou 4,31%, capitaneando as altas dos bancos na sessão, após anunciar lançamento de seu banco digital de varejo BTG+, que o presidente do BTG estima que responderá por metade do resultado do banco em 5 anos.

Bradesco (BBDC4), que anunciou início das operações do Bitz, entrando no mercado de carteiras digitais, fechou em alta de 1,17%.

Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 1,78%.

Cielo (CIEL3) valorizou-se 6,98%. A empresa de meios de pagamentos disse que foi escolhida como prestadora de serviços de tecnologia do Bitz.

Em Nova York, Pagseguro (PAGS) avançou 3,2% e STONECO subiu 2,36%.