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Com Ibovespa renovando recordes, divulgação do IPCA-15 no Brasil e dados de seguro-desemprego nos EUA podem dar gás final ao rali; veja o que mexe com o seu bolso hoje

26 dez 2023, 8:44 - atualizado em 26 dez 2023, 8:48

Imagine o Ibovespa como um atleta de alto rendimento. Pode ser um ciclista ou um maratonista. Falta pouco para o fim da prova e as últimas parciais indicam que ele está diante de sua melhor marca na carreira.

É nessa situação que a bolsa brasileira inicia a última semana de 2023. Na última sexta-feira, antes do recesso de Natal, o Ibovespa subiu 0,43%, fechando em 132.752,94 pontos. Trata-se do mais alto nível de fechamento da história do índice.

Depois de renovar cinco recordes em sete sessões, o principal índice de ações da B3 entra na reta final de 2023 bem posicionado para melhorar ainda mais essa marca.

Hoje, com Wall Street em leve alta e as bolsas europeias fechadas, o único candidato a ex-padre irlandês pelo caminho é uma eventual realização de lucros.

Ainda assim, depois de um ano no qual o Ibovespa patinou tanto, não se pode descartar aquele embelezamento básico das carteiras que costuma ocorrer nas viradas de ano.

Em um momento no qual os investidores ainda comemoram o avanço da agenda econômica,
eles terão pouca coisa para olhar hoje além do boletim Focus.

Nos próximos dias, a prévia da inflação oficial (IPCA-15) de novembro e dados de emprego ainda podem mexer com o Ibovespa, que só funciona até quinta-feira.

O que talvez provoque alguma movimentação é a expectativa de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresente um pacote de medidas alternativas para compensar a desoneração da folha de pagamento a 17 setores da economia.

Para ficar por dentro do que vai acontecer na bolsa nesta reta final de 2023, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

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