Com fundamentos tímidos, mercado tenta tirar açúcar das mínimas e minimizar perdas
Em vários pregões deste ano, o açúcar em Nova York tentou se fixar acima dos 12 cents de dólar por libra-peso (depois das máximas de 13 c/lp no início da safra) e voltava. Em 16 de julho, a commodity rompeu o andar de baixo, até a mínina de 11.56 c/lp (dia 22), e há uma semana vem subindo residualmente.
Nesta quinta (1), ameaçava interromper a modesta trajetória e seguia a queda do petróleo. E melhorou, se alinhando à véspera.
A reação dos últimos dias foi propositada por fundos que ainda resistem comprados e também por tradings e exportadores que ainda precisam fixar preços para honrar contratos de exportação.
Ambos se esforçando para tirar a commodity do fundo do poço e minimizar as perdas, aproveitando alguns tímidos fundamentos.
A pequena alta de ontem na ICE Futures, indo a 12.21 c/lp o outubro, a quinta desde que voltou acima dos 12 c/lp, veio com os participantes tentando fazer colar a expectativa de algum prejuízo das geadas em canaviais do Centro-Sul (ainda sem mensuração).
De raspão ainda teve ajuda do corte de juros do Federal Reserve (FED), quando há algum desvio de recursos para derivativos, e também influenciando o petróleo em Londres, que fechou em alta de 0,70%, acima dos US$ 65,00. O dólar também se fortaleceu no mundo e no Brasil, repetindo os movimentos nesta manhã.
O açúcar está em praticamente estável às 9h30 (Braília), -2 pontos, a 18.19 c/lp.
A queda do barril do Brent vem aumentado (1,43%) em ajuste de vendas, já que o mercado vinha trabalhando em US$ 64,00 com as mesmas variáveis conhecidas, como indefinição da produção pela Opep+, guerra comercial Estados Unidos-Irã e queda dos inventários americanos do cru.