Com foco na epidemia, soja testa reverter em Chicago as duas altas técnicas anteriores
Depois de duas sessões de movimentos técnicos na soja em Chicago (CBOT), com os fundos tentando estancar as fortes perdas acumuladas – na segunda caiu mais de 16 pontos – os principais vencimentos estão saindo das operações da madrugada (nos Estados Unidos) em baixas nesta manhã de quinta (27).
Deverá ser mais um dia de forte rally.
O recuo já chegou e pouco mais de 8 pontos e cedeu, pouco acima da linha d’água, com os dois vencimentos próximos em menos 2,75 e 3 pontos, US$ 8,78 (março) e US$ 8,89 (maio). Milho está em queda mais moderada, também por volta das 8h05 (Brasília).
A oleaginosa é a commodity agrícola mais sensível aos solavancos do mercado chinês impactado pelo coronavírus. Não houve tempo para a China atuar como compradora no acordo comercial com os Estados Unidos.
Mas há um fio de esperança na volta dos chineses às compras – incluindo os tão esperados grandes volumes do produto americano – já que os casos de mortes e de suspeitos estão em queda.
A Argentina também pode dar algum suporte contra baixas expressivas, enquanto o governo estiver segurando as autorizações para exportações e a possibilidade de lançar imposto sobre os embarques, como se espera entre os agentes do país.