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Com fim de recuperação judicial, Oi (OIBR3) voltará para o Ibovespa?

15 dez 2022, 19:51 - atualizado em 15 dez 2022, 19:51
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Oi no Ibovespa de novo? Veja o que acha a XP Investimentos (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A Oi (OIBR3) volta para o Ibovespa com o fim do processo de recuperação judicial? Para a XP Investimentos, a companhia não deve compor o índice na atualização da carteira para janeiro.

Isso porque, embora a Oi atenda a critérios de presença em pregão e participação no volume do mercado, ela ainda falha em quesito de negociabilidade, destaca a corretora. Além disso, é atualmente negociada como penny stock (ação menor que R$ 1).

Para entrar no Ibovespa, a ação precisa atender alguns critérios:

  • estar entre os ativos elegíveis que, em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade, representem em conjunto 85% do somatório total desses indicadores;
  • ter presença em pregão de 95% no último ano;
  • ter participação em termos de volume financeiro maior ou igual a 0,1%, no mercado a vista, no último ano; e
  • não ser classificado como penny stock.

Embora seja improvável que a Oi entre no Ibovespa no início do próximo ano, a XP destaca que a companhia aprovou uma proposta de grupamento de ações, com negociações devendo começar em janeiro.

“Portanto, ficaremos de olho no papel para inclusão no rebalanceamento de abril de 2023”, afirma.

A Justiça do Rio de Janeiro declarou o fim da recuperação judicial da Oi, encerrando um processo que se estendia por mais de seis anos. Como resposta, os papéis da empresa de telecomunicações dispararam nesta quinta-feira (15), com os ordinários subindo 29,41% e os preferenciais saltando 52,27%.

A Oi disse que a concessão da recuperação judicial representa um importante marco para a transformação das operações em busca de sustentabilidade de longo prazo.

A empresa reforçou que deve seguir com seu plano estratégico voltado para aceleração das receitas dos principais negócios, mas também buscará novas fontes de receita, além da readequação da sua estrutura de custos.

Rodrigo Abreu, CEO da Oi, afirmou em nota que, encerrada a recuperação judicial, a companhia almeja buscar a “liderança do mercado de conexões por fibra, com banda larga de altíssima velocidade, acompanhada de soluções digitais e de TI”.

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