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Com Elon Musk no comando, como deve funcionar a assinatura do Twitter (TWTR)?

25 abr 2022, 16:44 - atualizado em 25 abr 2022, 16:44
Elon Musk compra Twitter (TWTR)
Pagamento de assinatura poderá ser feito até com dogecoin (REUTERS/Dado Ruvic)

Elon Musk comprou o Twitter (TWTR) nesta segunda-feira (25), e seus planos para a rede social já são um tanto quanto conhecidos.

Segundo o homem mais rico do mundo, a sua oferta para adquirir a empresa vinha de uma vontade de “promover um discurso livre e aberto sobre o serviço”, uma vez que enxerga a plataforma “como um lugar essencial para compartilhar pontos de vista”.

“Bem, acho muito importante que haja uma arena inclusiva para a liberdade de expressão”, disse Musk em uma entrevista para o TED, divulgada pouco tempo depois da oferta inicial para compra. “O Twitter se tornou uma espécie de praça da cidade de fato, então é realmente importante que as pessoas tenham a realidade e a percepção de que podem falar livremente dentro dos limites da lei.”

Entre uma das ideias de Musk está a de fazer o Twitter ter planos de assinatura, quase como uma Netflix (NFLX).

No mesmo dia em que anunciou a oferta, o bilionário afirmou em um documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês), que “desde que fiz meu investimento, agora percebo que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual. O Twitter precisa ser transformado em uma empresa privada.”

Segundo a Reuters, neste sábado (23), Musk sugeriu uma série de mudanças no serviço de assinatura premium da gigante da mídia social, o Twitter Blue , incluindo uma redução de preço, proibição de publicidade e opção de pagar com dogecoin.

O Twitter Blue foi lançado em junho de 2021 e é o primeiro serviço de assinatura do Twitter. Segundo a rede social, o pagamento da assinatura dá “acesso exclusivo a recursos premium” e está disponível nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Em uma postagem em seu perfil no Twitter, Musk afirmou que “os usuários que se inscreverem no Twitter Blue devem pagar significativamente menos do que os atuais US$ 2,99 por mês e devem receber uma marca de verificação de autenticação, bem como a opção de pagar em moeda local”.

“O preço provavelmente deve ser ~ $ 2/mês, mas pago 12 meses adiantado e a conta não recebe marca de verificação por 60 dias (observe estornos de cartão de crédito) e suspensa sem reembolso se usada para fraude/spam”, disse Musk. “E sem anúncios”, sugeriu. “O poder das corporações de ditar políticas é muito maior se o Twitter depender do dinheiro da publicidade para sobreviver.”

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Editora
Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
tamires.vitorio@moneytimes.com.br
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