Com desvalorização do dólar, mercado imobiliário dos EUA é opção de investimento
O dólar atingiu sua menor cotação em dois anos, sendo negociado a R$ 4,70 na tarde da sexta-feira (8).
Com a desvalorização da moeda norte-americana, cresce o interesse do brasileiro em investir nela.
Neste contexto, o mercado imobiliário dos Estados Unidos aparece como opção viável de investimento por demonstrar fundamentos sólidos e retornos atrativos, o que atraiu o Itaú, que anunciou recentemente seu primeiro fundo de investimento com exposição a imóveis nos EUA.
Vale ressaltar, porém, que os investidores que residem no Brasil, ao receberem dividendos, geralmente pagam impostos para trazer os recursos para o país.
“A tributação que esse investidor irá pagar depende muito da estrutura ou veículo de investimento usado pelo mesmo, ou seja, não existe uma taxa única que se aplique para todos”, explica Rodrigo Machado, diretor da área imobiliária americana do Grupo Leste.
Rentabilidade e opções de investimentos
Machado conta que, por meio de investimentos no mercado imobiliário estadunidense, é possível conseguir retornos de até 18% ao ano.
Além de retorno potencial atrativo, esse tipo de investimento oferece um risco mais controlado. “Os contratos de aluguel dessas propriedades são reajustados pela inflação, fazendo com que a geração de renda para o investidor esteja mais protegida”, conta.
Por fim, o executivo ressalta que os ativos são voltados para investidores qualificados, que possuem R$ 1 milhão em aplicações financeiras, pelas regras da CVM. Já o Grupo Leste oferece fundos imobiliários offshore a partir de US$ 100 mil.