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Com crise na Renova, mercado deve monitorar posicionamento da Cemig, dizem analistas

15 out 2019, 15:33 - atualizado em 15 out 2019, 15:33
Cemig
“O endividamento continua sendo o principal desafio da Cemig, que vem implementando iniciativas para alongar o perfil e reduzir o custo de captação de recursos”, salientou a Guide

A XP Investimentos espera que o mercado monitore o posicionamento da Cemig (CMIG4) quanto à venda da totalidade da participação da Light (LIGT3) na Renova Energia (RNEW4) por R$ 1. Tendo a maior participação na empresa (36,2%), a Cemig tem o direito de preferência e poderá comprar as ações Light ou acionar o direito de venda conjunta.

“Esta última alternativa estaria em linha com as diretrizes do Governo Romeu Zema, mas implicaria no registro de um prejuízo dos investimentos realizados no passado”, salientou a corretora.

A Guide Investimentos segue com uma visão positiva para a Cemig pelos últimos esforços que tem feito com as vendas de ativos.

“O endividamento continua sendo o principal desafio da Cemig, que vem implementando iniciativas para alongar o perfil e reduzir o custo de captação de recursos”, salientou a corretora, que concluiu: “A privatização pode destravar ainda mais valor para a estatal”.

Em fato relevante, a Light informou a venda de todas as suas ações (17,17%) na Renova ao fundo CGI. Menos de uma semana antes, a AES Tietê (TIET11) anunciou o fim das negociações para a compra do projeto eólico Alto Sertão III.

No momento, a Renova negocia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pela prorrogação de empréstimo, que vence nesta terça-feira (15) para até 15 de janeiro de 2020.

Recomendações

A XP traz recomendação neutra para os papéis da Cemig, com preço-alvo de R$ 15 e potencial de valorização de 7,91%.

O BTG Pactual (BPAC11), por sua vez, recomenda compra para companhia, com preço-alvo em R$ 14 e potencial de 0,9%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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