Com China cancelada, Haddad deve apresentar arcabouço fiscal mais cedo: Veja o que movimenta a segunda-feira (27)

A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China foi cancelada após ele ser diagnosticado com uma pneumonia leve. A comitiva passaria a semana do outro lado do mundo e a versão 2.0 do arcabouço fiscal precisaria ficar para depois do retorno.

Agora, o ministro Fernando Haddad poderá finalizar as negociações da nova regra fiscal ao longo da semana e apresentar o substituto do teto de gastos já nos próximos dias. Isso facilitará a vida do Ministério do Planejamento, que precisa enviar para o Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) até o dia 15 de abril e poderá se basear já na regra nova.

O plano de Haddad era ter liberado o arcabouço fiscal antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada, mas Lula pediu que ele ampliasse as conversas com a ala política. O presidente também não queria que a regra fosse apresentada antes da viagem para a China porque acha que o ministro da Fazenda precisa estar no país para tirar dúvidas sobre a proposta.

Por conta da doença, Lula não tem nada marcado em sua agenda.

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Economia

A semana começa com a agenda de indicadores parada. Mas o mercado está ansioso para amanhã, quando será divulgada a ata da última reunião do Copom. É através do texto que o Banco Central deve sinalizar se está otimista para reduzir a Selic nas próximas reuniões.

No comunicado da semana passada, a autoridade monetária se manteve firma na manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano, apontando a inflação e a falta de um arcabouço fiscal como riscos que impedem cortes.

Confira a agenda econômica desta segunda-feira (27)