Com Chicago reaberto, pensa numa semana embolada para definição de preços da soja e do milho
Sem a referência de Chicago da segunda, com a bolsa mercantil fechada pelo feriado americano, os preços da soja e do milho ainda não mostram direção cristalina nessa saída do pré-mercado noturno – ou, pelo menos, prevalece a cautela com tanta coisa embolada na semana.
Desde sexta poderia haver um empurrão de alta para esta terça (6), até para a soja, que vem tendo mais demanda nas últimas duas semanas com China e terá mais uns dias de tempo seco no final do enchimento dos grãos, apesar de uma safra cheia que se avizinha nos Estados Unidos.
Na tela de novembro, o bushel cai 0,83%, a US$ 14,07.
O milho testa positivo, mas igualmente próximo da linha d’água, embora esteja concluso que o ciclo será de volume mais baixo que o estimado antes que o clima errático, mas mais para seca e calor, atravessasse o verão.
A cotação de dezembro vai a mais 0,17%, a US$ 6,67.
Ainda em relação às variáveis de fundamentos, há que se considerar que dia 12, na próxima segunda, o USDA lançará o relatório de oferta e demanda de setembro, o derradeiro antes do início dos trabalhos de colheita nos campos americanos. Com isso na agenda, pode também ser uma semana de cautela.
O mercado também devagar vai acompanhando o fim da transição entre as duas maiores safras globais de soja. A americana começa e ser colhida e a brasileira a partir do dia 15 começa a ser plantada, contando já com um aumento de área e com o clima ainda em suspense.
Fora das quatro linhas da soja e do milho, os traders observam os sinais do mercado financeiro, que são ainda são dúbios nesta passagem das 8h30 (Brasília).
O dólar index (DXY) avança e os índices futuros US 550 e US 30 também.
Para os exportadores brasileiros, ainda tem o câmbio para prestar atenção. Ontem não teve negócio, e amanhã também não terá pelo 7 de Setembro.
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