Com celulose, dólar e demanda sem ceder, ação da Suzano assegura solidez
Nesta semana, a Suzano (SUZB3) divulgou seu resultado durante o primeiro trimestre de 2021, revelando crescimento de 61% no resultado operacional no intervalo de um ano.
A retomada da demanda no mercado local e no exterior está por trás do desempenho segundo a Guide.
“A alta dos preços de commodities e dólar, assim como a demanda, ainda não demonstram sinais significativos de queda, o que pode assegurar sólidos resultados à Suzano nos próximos períodos”, destaca o analista Luis Sales, que assina o relatório da corretora.
A empresa está otimista com o mercado de papel e celulose e deve fazer ainda outros investimentos, além da planta de quase R$ 15 bilhões no Mato Grosso do Sul, visto que sua alavancagem está em declínio.
Já o BTG Pactual (BPAC11) relembra o momentum célebre em que as cotações da celulose são negociadas.
“Depois de vários meses em um ciclo de baixa para a celulose, o mercado está agora no que pode ser considerado perto dos níveis de pico, com preços próximos a US$ 780 por tonelada. A Suzano deve ter uma geração de caixa 15% maior neste ano”, pontuam os analistas Leonardo Correa, Caio Greiner e Luiz Temporini, que assinam o relatório do banco.
O Bank of America está de olho nos investimentos estratégicos da Suzano neste ano, e destacou em seu relatório a cifra de R$ 6,2 bilhões em Capex (investimentos em bens de capital), que a empresa estima até dezembro.
A forte geração de caixa também pesa à favor da Suzano na análise.
Veja a seguir as recomendações para as ações da Suzano:
Código | Recomendação | Preço-alvo (R$) | |
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Bank of America | SUZB3 | Compra | 99 |
BTG | SUZB3 | Compra | 101 |
Guide | SUZB3 | Compra | — |