Com aval de Pacheco, Senado institui semana de trabalho com 3 dias; entenda
Em decisão unânime, os líderes do Senado Federal definiram que as votações em Plenário ocorrerão somente entre terças e quintas-feiras. Desta forma, a Casa não terá sessões deliberativas nas segundas e nas sextas-feiras, o que significa que os senadores não receberão faltas nesses dias – o que, na prática, representa uma semana de trabalho presencial de três dias.
Além disso, os senadores também decidiram que, na última semana de cada mês, o trabalho será remoto e sem pautas relevantes. Com isso, o Senado contará com nove dias de votações importantes por mês.
As mudanças foram aprovadas na última terça-feira (28) e contaram com o aval do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
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Atualmente, o salário de um senador é de R$ 39 mil, mas já está definido que o valor aumentará para R$ 41 mil a partir do próximo mês. O reajuste foi definido no fim do ano passado.
Em entrevista ao Estadão, o líder do Podemos no Senado, Oriovisto Guimarães, defendeu a medida. “Acho que foi um avanço. Isto vai permitir um maior contato com a base de cada senador, uma semana por mês.”
Veja como será a semana de trabalho no Senado
- Os senadores só vão precisar trabalhar presencialmente nas terças, quartas e quintas-feiras. A abertura para os oradores acontecerá das 14h às 16h. Já as sessões deliberativas começarão às 16h;
- Nas quintas-feiras, será realizada a reunião de líderes, de forma presencial, às 9h, com sessão deliberativa às 10h;
- Na última semana de cada mês, as reuniões serão semipresenciais com “pautas tranquilas”.