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Com aval da CVM, General Shopping remarca assembleia para 26 de março

22 fev 2019, 9:55 - atualizado em 25 fev 2019, 9:40
(Fernando Stankuns/Flickr)

Por Investing.com 

A General Shopping (GHSP3) comunicou ao mercado, por meio de fato relevante, que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio de ofício informou que o colegiado se manifestou, por unanimidade de seus membros, pela inexistência de razões para se declarar de plano a irregularidade da matéria submetida à Assembleia Geral Extraordinária originalmente convocada para se realizar no dia 08 de fevereiro de 2019.

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Com isso, o Conselho de Administração da Companhia fixou a nova data de realização da Assembleia para o dia 26 de março de 2019.

Desde o fim de janeiro, o plano é alvo de processo na Justiça. Ontem, antes da comunicação feita pela CVM, a ação da empresa chegou a subir 15% e fechou em alta de 7,82%.

No dia do adiamento da AGE, o site do Valor Econômico informo que o pedid foi feito pela Inversiones Odisea, holding de investimentos e acionista da companhia. A Odisea também faz parte do grupo de detentores de títulos da dívida da companhia. A holding é uma empresa de investimentos da família do presidente do Chile, Sebastián Piñera, segundo o jornal “La Tercera”.

O questionamento à CVM envolvia fatos relacionados diretamente ao processo de reorganização societária da companhia, como “a possibilidade de pagamento de dividendo obrigatório sem a prévia compensação de prejuízos acumulados e de distribuição de parcela in natura” aos acionistas que aderirem ao plano.

Em dezembro, a companhia anunciou seu plano de reorganização, com a previsão da venda de 11 de 15 empreendimentos da empresa para o Top Center Fundo de Investimento Imobiliário, cujo único controlador indireto é a própria General Shopping (SA:FIGS11). A empresa argumenta que a venda aumenta o saldo da conta “reserva de lucros a realizar”, levando-a a distribuir R$ 829 milhões em dividendos.

No entendimento da Odisea, a operação visa na verdade o esvaziamento da companhia ao reduzir seu patrimônio em 95%, mas mantendo as dívidas, que atualmente são de R$ 1,1 bilhão.

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