Com aulas presenciais, universitários fazem mercado de aluguel de imóveis crescer até 30%
Com o início do ano, o avanço da vacinação e a volta às aulas presenciais, cresce a procura de imóveis por universitários em São Paulo. Isso acontece porque jovens de todo o País vêm cursar o ensino superior na capital paulista. O que, por sua vez, gera um aumento de 25% a 30% em contratos de aluguéis fechados entre janeiro e março, afirma a Lello Imóveis.
Há também aqueles estudantes que já estão instalados em São Paulo, mas que aproveitam o início do ano para trocar de imóvel. Estudante de jornalismo na Universidade de São Paulo (USP), Giovanna Stael divide apartamento com um colega de curso no Butantã. Com o fim do contrato de locação, a dupla está à procura de um novo lugar para morar.
“Estamos procurando um apartamento na Vila Buarque ou Santa Cecília”, comenta Stael, que continua: “São regiões com ótimo acesso a serviços e ao centro, além de não serem tão caras como Higienópolis”.
Pedro Venturini, diretor de Marketing da Lello, explica que os tipos de imóveis mais procurados pelos estudantes são apartamentos de um ou dois dormitórios, próximos às estações de metrô, e que eles preferem regiões como Perdizes, Consolação, Paulista, Vila Mariana, Liberdade e Vila Clementino.
Por conta da pandemia de Covid-19, o movimento de procura de imóveis por universitários não aconteceu em 2020 ou 2021, mas a tendência deve ser retomada em 2022, analisa a Lello Imóveis.