Com apagão cibernético, ações da Microsoft (MSFT) e CrowdStrike (CRWD) recuam nesta sexta-feira (19); entenda
Na manhã desta sexta-feira (19), bancos, aeroportos e outros serviços foram surpreendidos com a notícia de que o sistema operacional Windows, da Microsoft (MSFT), apresentava interrupções.
Por trás do motivo, está um problema na atualização do Falcon Sensor, produto oferecido pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike (CRWD).
Como consequência, as ações da Microsoft chegaram a recuar 2% nas negociações de pré-mercado dos Estados Unidos (EUA). As ações da CrowdStrike chegaram a recuar até 21%.
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Em postagem no X (antigo Twitter), o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou que a empresa está trabalhando ativamente com consumidores impactados por um defeito encontrado em um conteúdo de atualização para o sistema Windows, reiterando que outros sistemas operacionais, como Mac e Linux, não foram afetados.
“Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implementada”, afirmou Kurtz, afirmando que a equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes CrowdStrike.
Apagão cibernético também afeta o Brasil
No Brasil, as plataformas digitais do Bradesco foram afetadas. Em comunicado, o banco afirmou que “em virtude de um apagão cibernético global que afeta várias empresas no mundo, os sistemas dos canais digitais do Bradesco apresentam indisponibilidade nesta manhã. Equipes estão atuando para regularização o mais breve possível. Os terminais de autoatendimento do banco funcionam normalmente”.
Os aeroportos do país também podem sofrer com atrasos. À Reuters, a Azul afirmou que voos operados pela empresa podem sofrer “atrasos pontuais” devido à falha cibernética.
“A recomendação é que os clientes que possuem voo hoje e ainda não realizaram o check-in cheguem ao aeroporto mais cedo e dirijam-se ao balcão de atendimento da companhia. A Azul lamenta eventuais transtornos causados aos clientes”, afirmou.
A Bolsa de Valores brasileira, por outro lado, afirma que nenhum de seus serviços e plataformas de operação foi afetado pela falha técnica que atingiu diversos setores globalmente.
“Reforçamos que nossos sistemas continuam operando e aptos para pleno funcionamento do mercado”, afirma em nota.