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Com agenda vazia, investidores mantêm compasso de espera por dados de inflação no Brasil e nos EUA; confira essas e outras notícias que mexem com o seu bolso hoje

09 jan 2024, 8:23 - atualizado em 09 jan 2024, 8:23

Hoje não tenho muito a lhe dizer. Não é nada pessoal. A culpa é dessa agenda chata, fria, vazia, que quase me deixa sem assunto para escrever essa newsletter hoje. Então vou ter que me virar. Afinal, fiquei quase sem assunto, mas não totalmente.

Vou começar pela bolsa ontem. O Ibovespa fechou em alta de 0,31%, acompanhando o tom levemente positivo das bolsas internacionais.

O principal índice de ações da B3 mantém o flerte com os recordes renovados em sequência nos últimos pregões de 2023, mas falta um motivo para chegar lá.

Isso porque a falta de assunto de ontem deve se repetir hoje e amanhã. A coisa só deve esquentar mesmo na quinta-feira, quando Brasil, Estados Unidos e China divulgam seus respectivos índices de preços ao consumidor.

Enquanto os números do IPCA determinarão se o Banco Central conseguiu cumprir a meta de inflação para 2023, o CPI nos EUA complementará — ou não — o otimismo comedido proporcionado pelas revisões para baixo de números recentes do mercado de trabalho norte-americano.

Hoje, o tom é levemente negativo nos mercados lá fora. O que talvez possa mexer com os ativos brasileiros é uma reunião chamada por Rodrigo Pacheco com outros líderes do Senado para discutir a MP da reoneração da folha.

O encontro foi marcado para a manhã de hoje em Brasília, mas o recesso parlamentar ameaça sua realização.

Para ficar por dentro de como os mercados vão se comportar hoje, acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro.

O que você precisa saber hoje

ESPECIAL DO SD
Além do bitcoin: 8 criptomoedas para ficar de olho em 2024; apostas incluem inteligência artificial (IA) e jogos.
Os analistas consultados pela reportagem fizeram suas apostas em projetos para acompanhar no ano que se inicia.

TESOURO DIRETO DO MÊS
O que comprar no Tesouro Direto em janeiro: chegou a hora dos títulos atrelados à inflação? Veja as indicações.
Prefixados começam a perder espaço nas recomendações de bancos e corretoras, após forte valorização de 2023; veja os títulos indicados para o primeiro mês do ano.

ANTES DA VOLTA ÀS AULAS
A ação que mais subiu no setor de educação pode mais em 2024? Itaú BBA diz que o potencial de valorização é de 94%.
O banco de investimentos também tem outro papel preferido no setor, com potencial de alta de 44,2%; descubra quais são essas empresas.

FII DO MÊS
O fundo imobiliário que subiu 3% em dezembro é o preferido para investir em janeiro, de acordo com 13 carteiras recomendadas.
Além de favorito dos analistas, o fundo também é um gigante do setor: sua base de investidores já ultrapassa os 260 mil cotistas; já o patrimônio líquido está entre os 10 maiores da B3.

VAI PARA O MUSEU
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Também será extinta a Transferência Especial de Crédito (TEC), feita exclusivamente por empresas para pagar benefícios aos funcionários.

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS
A ressaca pós-virada: o mercado exagerou na dose no rali de fim de ano ou está pronto para mais?
Para o colunista Matheus Spiess, o início de 2024 traz preocupação com possível exagero nos mercados globais em meio a risco de recessão nos EUA, tensão geopolítica e incertezas na China.

POLÍTICA
8 de Janeiro: O que aconteceu com os 5 principais personagens um ano depois dos atos golpistas.
Veja como os atos golpistas repercutiram sobre Lula, Bolsonaro, Flavio Dino, Alexandre de Moraes e Ibaneis Rocha.

NAS SOMBRAS
China mal das pernas? Conglomerado pede falência por não conseguir pagar dívidas e coloca Xi Jinping nas cordas.
Não bastasse os problemas com o setor imobiliário, agora o líder chinês vai ter que travar uma batalha contra um outro segmento que ainda pode trazer muita dor de cabeça para Pequim.

AU REVOIR, PARIS
O que será da França agora? O que está por trás da renúncia da primeira-ministra de Macron.
O presidente da segunda maior economia da Europa enfrenta desafios políticos depois de ter encarado protestos em massa nas ruas no ano passado por conta de reformas controversas.

PETRÓLEO EM QUEDA
Arábia Saudita reduz preços do barril ao nível mais baixo em 27 meses e petróleo recua quase 5%.
A decisão da Saudi Aramco, estatal saudita, acontece em meio à concorrência de fornecedores e preocupações sobre a oferta e a demanda, a considerar o cenário geopolítico.

NO AZUL
3R Petroleum (RRRP3) se salva na bolsa em dia de petroleiras no vermelho — e tem a ver com a Petrobras; entenda.
A petroleira júnior produziu o total de 46,99 mil barris de óleo equivalente por dia em dezembro — um aumento de 85,5% em relação ao mesmo mês de 2022.

VOANDO DE PORTA ABERTA?
Ação da Boeing derruba índice em Wall Street após suspensão nos Estados Unidos; entenda o que aconteceu.
A aeronave da Boeing perdeu uma parte da fuselagem durante voo e forçou o piloto a realizar um pouso de emergência em Portland, no Oregon.

TRILHÕES EM RISCO
Uso de drogas por Elon Musk ameaça programa espacial e vira dor de cabeça para a Nasa.
Segundo relatórios do Wall Street Journal sobre Elon Musk, o comportamento do bilionário coloca em risco quase US$ 1 trilhão (R$ 4,8 trilhões) em ativos.

Uma boa terça-feira para você!