Com a Selic a 6,25%, onde investir?
Nesta semana, tivemos a Super Quarta, em que Estados Unidos e Brasil decidem o futuro da taxa básica de juros dos respectivos países. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a Selic em um ponto percentual, para 6,25% ao ano. Foi o quinto ajuste do processo de aperto monetário, em um patamar mais alto desde julho de 2019. Além disso, o Banco Central já sinalizou mais uma alta para a próxima reunião. Mas como isso afeta o mercado e qual a melhor maneira de investir neste cenário?
É isso que o Matheus Spiess, analista da Empiricus, trouxe neste vídeo. Confira os principais pontos:
Matheus Spiess começa explicando como chegamos até aqui. Ele diz que todo esse cenário se dá principalmente em razão da alta da inflação, gerada, entre outros motivos, pela pandemia que causou um enorme gap entre oferta e demanda de produtos.
E quais são as consequências disso em se tratando de investimentos? A volta triunfal da renda fixa.
A Selic ainda vai subir mais?
O Banco Central já deu o indício de uma nova alta na taxa básica de juros para a próxima reunião. O ajuste seria da mesma magnitude: 100 pontos base para outubro, com a Selic subindo para 7,25% ao ano.
Além disso, há especulações de alguns economistas, que acreditam que haverá um novo ajuste em dezembro, de 75 pontos base. Algo que levaria a Selic ao patamar de 8% a.a. no fim de 2021.
Atualmente, nós estamos observando o juro neutro. Trata-se de uma Selic em cerca de 6% a 6,5% a.a. Trata-se de uma taxa de juros que não estimula, nem desestimula a economia. Acima disso, segundo o analista, já começaria a desencorajar um pouco a atividade econômica.
Matheus Spiess acredita que, em todo percurso de 2022, iremos caminhar com uma Selic entre 8% e 9% ao ano.
Baseado nisso, o analista, sugere alguns ativos financeiros para investir nos próximos meses:
- Tesouro Selic – É bem lógico falar que, com a Selic subindo, o Tesouro Selic vai ser um dos vencedores na questão de melhores investimentos para surfar essa alta da taxa. Pode ser feito por meio de Fundos DI também – melhor ainda se foram com taxa de administração zero.
- Títulos atrelados à inflação – Para o longo prazo, Matheus Spiess recomenda títulos atrelados ao IPCA e explica que pode ser muito favorecido com essa alta da Selic daqui algum tempo.
- Bolsa de Valores – Matheus explica que dentro da Bolsa existem empresas que podem se beneficiar com esta alta da Selic. Bancos são um exemplo disso.
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